Acionistas da Vale querem diluir o controle da mineradora
Rio de Janeiro, 20 Fev 2017 (AFP) - A mineradora brasileira Vale anunciou nesta segunda-feira que a holding de fundos de pensão e bancos que a controlam desde sua privatização, há duas décadas, propõe tornar a empresa uma sociedade "sem controle definido".
O anúncio foi aplaudido na Bolsa de São Paulo, onde pouco depois do meio-dia as ações preferenciais da Vale subiam mais de 5%, em um mercado que registrava ganhos de menos de 1%.
Valepar - a holding de investimentos que a controla - aprovou a "conversão voluntária das ações preferenciais classe A da Vale em ações ordinárias", segundo indica o comunicado da empresa, maior produtora mundial de minério de ferro.
O objetivo é introduzir a companhia com sede no Rio de Janeiro no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da BM&FBovespa e "transformá-la em uma sociedade sem controle definido", indica.
O acordo, que deve ser aprovado por todas as instâncias da companhia, entrará em vigor em 10 de maio de 2017, após a conclusão da vigência atual, que será mantida por um período de transição de seis meses.
O novo modelo prevê a conversão das ações preferenciais classe A da Vale em ações ordinárias, na relação de 0,9342 ação ordinária por ação preferencial classe A da empresa.
Após essa etapa, a Vale incorporará a Valepar e pagará aos seus proprietários um prêmio de 10% por suas ações, diluindo os acionistas minoritários em 3% da participação dos demais acionistas.
Segundo Murilo Ferreira, CEO da Vale, os sócios da Valepar demostraram que o interesse da companhia "deveria prevalecer sobre o interesse individual de quem a controla".
"Estamos diante de uma oportunidade histórica para a Vale, um marco como foi a privatização há 20 anos", acrescentou durante uma teleconferência com investidores.
Vale anunciou na semana passada uma produção recorde de minério de ferro, de níquel e de cobre em 2016.
j/gm/mr
O anúncio foi aplaudido na Bolsa de São Paulo, onde pouco depois do meio-dia as ações preferenciais da Vale subiam mais de 5%, em um mercado que registrava ganhos de menos de 1%.
Valepar - a holding de investimentos que a controla - aprovou a "conversão voluntária das ações preferenciais classe A da Vale em ações ordinárias", segundo indica o comunicado da empresa, maior produtora mundial de minério de ferro.
O objetivo é introduzir a companhia com sede no Rio de Janeiro no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da BM&FBovespa e "transformá-la em uma sociedade sem controle definido", indica.
O acordo, que deve ser aprovado por todas as instâncias da companhia, entrará em vigor em 10 de maio de 2017, após a conclusão da vigência atual, que será mantida por um período de transição de seis meses.
O novo modelo prevê a conversão das ações preferenciais classe A da Vale em ações ordinárias, na relação de 0,9342 ação ordinária por ação preferencial classe A da empresa.
Após essa etapa, a Vale incorporará a Valepar e pagará aos seus proprietários um prêmio de 10% por suas ações, diluindo os acionistas minoritários em 3% da participação dos demais acionistas.
Segundo Murilo Ferreira, CEO da Vale, os sócios da Valepar demostraram que o interesse da companhia "deveria prevalecer sobre o interesse individual de quem a controla".
"Estamos diante de uma oportunidade histórica para a Vale, um marco como foi a privatização há 20 anos", acrescentou durante uma teleconferência com investidores.
Vale anunciou na semana passada uma produção recorde de minério de ferro, de níquel e de cobre em 2016.
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