Copom anuncia corte de 0,75 pp na Selic, a 12,25%
Rio de Janeiro, 22 Fev 2017 (AFP) - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, nesta quarta-feira (22), que fica agora em 12,25%, dando continuidade ao ciclo de distensão monetária iniciado em outubro passado, então a 14,25%.
Esse quarto corte consecutivo coincide com as expectativas dos analistas e demonstra certa prudência da instituição emissora, apesar da rápida redução da pressão inflacionária e da falta de vitalidade da economia, há dois anos mergulhada em recessão profunda.
Segundo o Copom, a decisão foi adotada "por unanimidade" de seus membros, levando em consideração um cenário externo "ainda bastante incerto".
O Comitê destacou a diminuição das expectativas inflacionárias do mercado, que se situam em 4,4% para 2017, dentro da meta fixada pelo Bacen. Apontou ainda "a importância da aprovação e da implementação das reformas" promovidas pelo governo Michel Temer para reduzir os déficits fiscais e recuperar a confiança dos mercados.
Também estão previstos "fatores de risco" - inflacionários e desinflacionários - além do desejável.
Entre os primeiros, aponta "o alto grau de incerteza do cenário externo, que pode dificultar o ciclo de desinflação".
Entre os riscos capazes de acelerar a desinflação mais do que o esperado, o Copom também evoca o "choque de oferta favorável nos preços dos alimentos".
O Brasil enfrentou uma letal combinação de recessão e inflação, com uma contração de 3,8% do PIB em 2015 e de pelo menos 3,5% em 2016. Os dados oficiais serão divulgados em março.
O Banco Central priorizou o combate à inflação com um ciclo de alta das taxas, que chegou a 14,25% em julho de 2015 e se manteve nesse patamar até outubro de 2016, quando iniciou uma etapa de expansão monetária.
O comunicado do Copom foi emitido poucas horas depois de vários membros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) indicaram que as taxas da principal economia mundial podem subir "bem rápido" e manifestaram preocupação com o aumento dos gastos públicos e com a redução de impostos contemplada pelo presidente Donald Trump.
Esse quarto corte consecutivo coincide com as expectativas dos analistas e demonstra certa prudência da instituição emissora, apesar da rápida redução da pressão inflacionária e da falta de vitalidade da economia, há dois anos mergulhada em recessão profunda.
Segundo o Copom, a decisão foi adotada "por unanimidade" de seus membros, levando em consideração um cenário externo "ainda bastante incerto".
O Comitê destacou a diminuição das expectativas inflacionárias do mercado, que se situam em 4,4% para 2017, dentro da meta fixada pelo Bacen. Apontou ainda "a importância da aprovação e da implementação das reformas" promovidas pelo governo Michel Temer para reduzir os déficits fiscais e recuperar a confiança dos mercados.
Também estão previstos "fatores de risco" - inflacionários e desinflacionários - além do desejável.
Entre os primeiros, aponta "o alto grau de incerteza do cenário externo, que pode dificultar o ciclo de desinflação".
Entre os riscos capazes de acelerar a desinflação mais do que o esperado, o Copom também evoca o "choque de oferta favorável nos preços dos alimentos".
O Brasil enfrentou uma letal combinação de recessão e inflação, com uma contração de 3,8% do PIB em 2015 e de pelo menos 3,5% em 2016. Os dados oficiais serão divulgados em março.
O Banco Central priorizou o combate à inflação com um ciclo de alta das taxas, que chegou a 14,25% em julho de 2015 e se manteve nesse patamar até outubro de 2016, quando iniciou uma etapa de expansão monetária.
O comunicado do Copom foi emitido poucas horas depois de vários membros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) indicaram que as taxas da principal economia mundial podem subir "bem rápido" e manifestaram preocupação com o aumento dos gastos públicos e com a redução de impostos contemplada pelo presidente Donald Trump.
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