EUA: funcionários de Inteligência duvidam de programa de cibersegurança
Washington, 11 Mai 2017 (AFP) - Altos funcionários da Inteligência americana expressaram publicamente nesta quinta-feira suas dúvidas sobre a empresa de cibersegurança Kaspersky Labs, por seus supostos vínculos com a Rússia.
Essa empresa privada, com sede em Moscou, oferece antivírus e outros programas para proteger computadores, mas existem temores de que essas ferramentas sirvam, pelo contrário, para espionar.
"Estamos muito preocupados e nos concentramos nesta questão", disse o diretor interino do FBI, Andrew McCabe, ao ser perguntado sobre a ameaça de segurança relacionada com o software da Kaspersky, durante uma audiência no Senado sobre as ameaças externas para os Estados Unidos.
O diretor da Agência de Inteligência de Defesa, o tenente-geral Vincent Stewart, disse que sua agência evita os produtos dessa empresa.
"Pelo o que eu sei, não há software de Kaspersky em nossas redes", assegurou.
Também expressaram suas preocupações aos chefes da Agência Central de Inteligência (CIA), a Agência Nacional de Segurança (NSA), a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial e a Inteligência Nacional.
O chefe da NSA, Mike Rogers, disse estar "consciente" dos problemas causados pela companhia.
A Kaspersky foi fundada em 1997 em Moscou por Eugene Kaspersky, um engenheiro de informática que serviu no Exército russo. A companhia se expandiu rapidamente, conquistando uma presença global, com 3.600 funcionários, 400 milhões de usuários e receitas de 620 milhões de dólares em 2015, segundo sua página na internet.
Seus antivírus costumam aparecer no top 5 desse tipo de programas para computadores pessoais e de empresas.
Funcionários americanos têm dúvidas pelo recrutamento de seus trabalhadores, com supostos vínculos com instituições russas de defesa e inteligência.
A Kaspersky rejeitou qualquer tipo de vínculo com nenhum governo.
"A empresa nunca ajudou, nem ajudará a nenhum governo do mundo em suas tentativas de ciberespionagem", disse em um comunicado nesta quinta-feira.
"A Kaspersky Lab acredita que é totalmente inaceitável que a companhia seja acusada injustamente sem nenhuma prova sólida que respalde essas acusações falsas".
Essa empresa privada, com sede em Moscou, oferece antivírus e outros programas para proteger computadores, mas existem temores de que essas ferramentas sirvam, pelo contrário, para espionar.
"Estamos muito preocupados e nos concentramos nesta questão", disse o diretor interino do FBI, Andrew McCabe, ao ser perguntado sobre a ameaça de segurança relacionada com o software da Kaspersky, durante uma audiência no Senado sobre as ameaças externas para os Estados Unidos.
O diretor da Agência de Inteligência de Defesa, o tenente-geral Vincent Stewart, disse que sua agência evita os produtos dessa empresa.
"Pelo o que eu sei, não há software de Kaspersky em nossas redes", assegurou.
Também expressaram suas preocupações aos chefes da Agência Central de Inteligência (CIA), a Agência Nacional de Segurança (NSA), a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial e a Inteligência Nacional.
O chefe da NSA, Mike Rogers, disse estar "consciente" dos problemas causados pela companhia.
A Kaspersky foi fundada em 1997 em Moscou por Eugene Kaspersky, um engenheiro de informática que serviu no Exército russo. A companhia se expandiu rapidamente, conquistando uma presença global, com 3.600 funcionários, 400 milhões de usuários e receitas de 620 milhões de dólares em 2015, segundo sua página na internet.
Seus antivírus costumam aparecer no top 5 desse tipo de programas para computadores pessoais e de empresas.
Funcionários americanos têm dúvidas pelo recrutamento de seus trabalhadores, com supostos vínculos com instituições russas de defesa e inteligência.
A Kaspersky rejeitou qualquer tipo de vínculo com nenhum governo.
"A empresa nunca ajudou, nem ajudará a nenhum governo do mundo em suas tentativas de ciberespionagem", disse em um comunicado nesta quinta-feira.
"A Kaspersky Lab acredita que é totalmente inaceitável que a companhia seja acusada injustamente sem nenhuma prova sólida que respalde essas acusações falsas".
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