Dívida bruta do governo fica quase estável a 77,7% do PIB em novembro

A dívida bruta do governo geral como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) passou de 77,8% em outubro para 77,7% em novembro, segundo informou o Banco Central na manhã desta segunda-feira (30). Em dezembro de 2023, ela estava em 73,8%.

Em reais, a dívida bruta passou de R$ 9,032 trilhões para R$ 9,091 trilhões entre outubro e novembro. No fim do ano passado, estava em R$ 8,079 trilhões.

O pico histórico da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), devido às medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

A dívida bruta do governo geral — que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais — é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do país. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

Já a dívida líquida do setor público — que leva em conta as reservas internacionais do Brasil — caiu de 61,5% do PIB em outubro (dado revisado) para 61,2% em novembro. Em reais, atingiu R$ 7,157 trilhões.

*Com Estadão Conteúdo

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