Ciberataque afeta sistemas de monitoramento de radiação em Chernobyl
Kiev, 27 Jun 2017 (AFP) - Os sistemas de monitoramento de radiação na zona de exclusão em torno da central nuclear de Chernobyl foram afetados por um ciberataque, nesta terça-feira (27) - informou um porta-voz da agência ucraniana responsável por monitorar a área.
De acordo com a mesma fonte, os sistemas de detecção tiveram de ser desligados como resultado do ataque, mas as medições de radiação continuam a ser realizadas com equipamentos portáteis.
"Nossos técnicos realizam a medição de radiação com aparelhos Geiger nas instalações da central, como se fazia décadas atrás", explicou a porta-voz da agência ucraniana, Olena Kovalchuk.
"O problema afeta unicamente as instalações da central. No resto da zona de exclusão, a situação não mudou", acrescentou.
Em abril, a Ucrânia recordou o 31º aniversário da catástrofe de Chernobyl, ocorrida em 26 de abril de 1986. Naquele dia, o reator número 4 da central nuclear ucraniana explodiu durante um teste de segurança. Os demais reatores continuaram funcionando até o ano 2000.
Em novembro de 2016, foi instalada uma cúpula de proteção sobre o reator afetado, um projeto faraônico financiado pela comunidade internacional para proteger a área por pelo menos 100 anos.
O ataque cibernético desta terça-feira faz parte de uma série que tem atingido empresas e organismos públicos na Europa e na América.
dg-ma/mb/age/mr/tt
De acordo com a mesma fonte, os sistemas de detecção tiveram de ser desligados como resultado do ataque, mas as medições de radiação continuam a ser realizadas com equipamentos portáteis.
"Nossos técnicos realizam a medição de radiação com aparelhos Geiger nas instalações da central, como se fazia décadas atrás", explicou a porta-voz da agência ucraniana, Olena Kovalchuk.
"O problema afeta unicamente as instalações da central. No resto da zona de exclusão, a situação não mudou", acrescentou.
Em abril, a Ucrânia recordou o 31º aniversário da catástrofe de Chernobyl, ocorrida em 26 de abril de 1986. Naquele dia, o reator número 4 da central nuclear ucraniana explodiu durante um teste de segurança. Os demais reatores continuaram funcionando até o ano 2000.
Em novembro de 2016, foi instalada uma cúpula de proteção sobre o reator afetado, um projeto faraônico financiado pela comunidade internacional para proteger a área por pelo menos 100 anos.
O ataque cibernético desta terça-feira faz parte de uma série que tem atingido empresas e organismos públicos na Europa e na América.
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