Imunoterapia promissora ajuda adultos com leucemia
Miami, 17 Jul 2017 (AFP) - Um tratamento para o câncer que altera geneticamente células imunes foi bem sucedido em 71% dos pacientes adultos afetados pela forma mais comum de leucemia e que não tinham respondido a outras terapias, afirmaram pesquisadores americanos na segunda-feira.
O estudo envolveu 24 adultos com entre 40 e 73 anos que tinham leucemia linfocítica crônica (LLC), que não tinham respondido a diferentes tratamentos e que se esperava que não viveriam por muito tempo.
Entre os tratamentos que tinham falhado estava o Ibrutinib, um remédio aprovado em 2014 para a LLC pela Agência americana de medicamentos (FDA) e que falhou em deter o avanço da doença.
"Não se sabia se alguma forma de imunoterapia utilizando as células imunes do paciente poderia ajudar no seu tratamento", explica o médico Cameron Turtle, do centro de pesquisa sobre o câncer Fred Hutchinson em Seattle, Washington, e autor principal do estudo.
"Os resultados de nossos exames clínicos com este tipo de imunoterapia são muito promissores para pessoas com leucemia linfocítica crônica que não responderam ao Ibrutinib", acrescenta.
Este tratamento inclui a remoção de células imunes - chamadas linfócitos T - do paciente para modificá-las de modo que possam reconhecer um alvo na superfície de células leucêmicas.
Estes linfócitos T modificados são então injetados no sangue do paciente e lá se multiplicam, encontram e destroem as células cancerosas.
O câncer de 17 de 24 pacientes (71%) entrou em remissão ou desapareceu logo após serem submetidos a este tratamento.
Análises realizadas na médula óssea de 12 destes pacientes quatro semanas depois de terem recebido a injeção de linfócitos T modificados demonstrou que em sete deles não restava evidência de células cancerosas. E seis meses depois, o câncer não havia reaparecido em nenhum deles.
No entanto, 83% dos pacientes experimentaram efeitos colaterais como inflamações com diversos graus de gravidade. Dois pacientes tiveram que ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Um deles morreu.
Existem cerca de 20.000 novos casos de LLC a cada ano nos Estados Unidos e 4.600 mortes associadas a esta doença, de acordo com a Sociedade do Câncer americana.
O estudo envolveu 24 adultos com entre 40 e 73 anos que tinham leucemia linfocítica crônica (LLC), que não tinham respondido a diferentes tratamentos e que se esperava que não viveriam por muito tempo.
Entre os tratamentos que tinham falhado estava o Ibrutinib, um remédio aprovado em 2014 para a LLC pela Agência americana de medicamentos (FDA) e que falhou em deter o avanço da doença.
"Não se sabia se alguma forma de imunoterapia utilizando as células imunes do paciente poderia ajudar no seu tratamento", explica o médico Cameron Turtle, do centro de pesquisa sobre o câncer Fred Hutchinson em Seattle, Washington, e autor principal do estudo.
"Os resultados de nossos exames clínicos com este tipo de imunoterapia são muito promissores para pessoas com leucemia linfocítica crônica que não responderam ao Ibrutinib", acrescenta.
Este tratamento inclui a remoção de células imunes - chamadas linfócitos T - do paciente para modificá-las de modo que possam reconhecer um alvo na superfície de células leucêmicas.
Estes linfócitos T modificados são então injetados no sangue do paciente e lá se multiplicam, encontram e destroem as células cancerosas.
O câncer de 17 de 24 pacientes (71%) entrou em remissão ou desapareceu logo após serem submetidos a este tratamento.
Análises realizadas na médula óssea de 12 destes pacientes quatro semanas depois de terem recebido a injeção de linfócitos T modificados demonstrou que em sete deles não restava evidência de células cancerosas. E seis meses depois, o câncer não havia reaparecido em nenhum deles.
No entanto, 83% dos pacientes experimentaram efeitos colaterais como inflamações com diversos graus de gravidade. Dois pacientes tiveram que ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Um deles morreu.
Existem cerca de 20.000 novos casos de LLC a cada ano nos Estados Unidos e 4.600 mortes associadas a esta doença, de acordo com a Sociedade do Câncer americana.
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