Banco Central reduz taxa Selic em 1 ponto, para 9,25%
Rio de Janeiro, 26 Jul 2017 (AFP) - O Banco Central (BC) reduziu, nesta quarta-feira, a taxa básica de juros Selic em um ponto, a 9,25%, no sétimo corte seguido, favorecido pelo arrefecimento das pressões inflacionárias.
Com a decisão, antecipada pela previsão da maioria dos analistas, a Selic fica abaixo dos 10%, pela primeira vez desde outubro de 2013.
A taxa é o principal instrumento do BC na luta contra a inflação. Em outubro, batia os 14,25%, num contexto que combinava índices inflacionários elevados e uma economia apagada pela recessão.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indicou, nas últimas semanas, que poderia desacelerar o ritmo de redução da Selic devido às incertezas que rondam o governo de Michel Temer e sua almejada reforma da previdência.
No comunicado publicado nesta quarta, o Copom reconhece que "o recente aumento da incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia impactou negativamente índices de confiança dos agentes econômicos".
"No entanto, a informação disponível sugere que o impacto dessa queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitado".
A Força Sindical considerou o corte tímido e disse que o governo "mais uma vez frustra os trabalhadores", já que os juros mais altos desestimulam o consumo e o investimento.
"A taxa Selic continua extremamente proibitiva, e o Brasil perde outra chance de apostar no setor produtivo devido ao excesso de gradualismo e conservadorismo de quem dirige a economia no país", afirma o órgão.
Com a decisão, antecipada pela previsão da maioria dos analistas, a Selic fica abaixo dos 10%, pela primeira vez desde outubro de 2013.
A taxa é o principal instrumento do BC na luta contra a inflação. Em outubro, batia os 14,25%, num contexto que combinava índices inflacionários elevados e uma economia apagada pela recessão.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indicou, nas últimas semanas, que poderia desacelerar o ritmo de redução da Selic devido às incertezas que rondam o governo de Michel Temer e sua almejada reforma da previdência.
No comunicado publicado nesta quarta, o Copom reconhece que "o recente aumento da incerteza quanto ao ritmo de implementação de reformas e ajustes na economia impactou negativamente índices de confiança dos agentes econômicos".
"No entanto, a informação disponível sugere que o impacto dessa queda de confiança na atividade tem sido, até o momento, limitado".
A Força Sindical considerou o corte tímido e disse que o governo "mais uma vez frustra os trabalhadores", já que os juros mais altos desestimulam o consumo e o investimento.
"A taxa Selic continua extremamente proibitiva, e o Brasil perde outra chance de apostar no setor produtivo devido ao excesso de gradualismo e conservadorismo de quem dirige a economia no país", afirma o órgão.
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