Ações da JBS disparam na Bovespa
São Paulo, 14 Set 2017 (AFP) - Um dia após a prisão do seu presidente, as ações da JBS foram as mais bem sucedidas nesta quinta-feira na Bovespa, beneficiadas por um mercado otimista diante de uma possível mudança nos rumos da gestão da maior empresa de carne processada do mundo.
Com uma alta de 3,87%, as ações ordinárias da companhia foram as melhores da Bovespa, que interrompeu três dias seguidos de recorde, fechando com leve retração de 0,18% em 74.656 pontos.
Mas nada parou os títulos da JBS, que na véspera já tinham indicado uma alta de 2,35%, após a prisão de seu presidente global, Wesley Batista, pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Tendão de Aquiles.
Ele foi detido dias depois da prisão preventiva de seu irmão, Joesley, e do executivo Ricardo Saud. Os agentes da PF prenderam o diretor pelo suposto uso de informações privilegiadas na bolsa de valores durante os abalos provocados pela sua própria delação privilegiada.
O movimento foi bem recebido pelo mercado, há meses preocupado com o destino da gigante do setor alimentício.
Segundo Alex Agostini, da consultoria Austin Rating, as prisões tiveram um efeito positivo sobre os investidores, porque mostram que a empresa está se afastando dos riscos que os irmãos Batista representavam para a gestão.
Desde que, em maio, foi revelada a gravação feita secretamente por Joesley com o presidente Michel Temer - em que ele parece dar seu aval para a compra do silêncio do ex-deputado todo-poderoso Eduardo Cunha -, o valor de mercado da JBS perdeu cerca de 14%, segundo o jornal O Globo.
Essa gravação e os testemunhos dos Batista fundamentaram uma denúncia do Procurador-Geral Rodrigo Janot contra Temer por corrupção passiva.
Os irmãos Batista admitiram ter pagado milhões de dólares em subornos a cerca de 1.900 políticos, após terem assinado um acordo de delação premiada em troca da imunidade.
O acordo com Joesley foi suspenso na semana passada por Janot por suspeitas de ocultação de informação, e ele foi preso no domingo.
Agostini explicou à AFP que os irmão Batista estavam freando a valorização da JBS, mas, com sua prisão, o mercado superou as incertezas e começou a corrigir o valor das ações.
Nesta quinta, Temer foi acusado novamente pelo procurador-geral da República por liderar uma organização criminosa e por tentativa de obstruir a Justiça. Ele também denunciou os integrantes do chamado "PMDB da Câmara" por organização criminosa.
Com uma alta de 3,87%, as ações ordinárias da companhia foram as melhores da Bovespa, que interrompeu três dias seguidos de recorde, fechando com leve retração de 0,18% em 74.656 pontos.
Mas nada parou os títulos da JBS, que na véspera já tinham indicado uma alta de 2,35%, após a prisão de seu presidente global, Wesley Batista, pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Tendão de Aquiles.
Ele foi detido dias depois da prisão preventiva de seu irmão, Joesley, e do executivo Ricardo Saud. Os agentes da PF prenderam o diretor pelo suposto uso de informações privilegiadas na bolsa de valores durante os abalos provocados pela sua própria delação privilegiada.
O movimento foi bem recebido pelo mercado, há meses preocupado com o destino da gigante do setor alimentício.
Segundo Alex Agostini, da consultoria Austin Rating, as prisões tiveram um efeito positivo sobre os investidores, porque mostram que a empresa está se afastando dos riscos que os irmãos Batista representavam para a gestão.
Desde que, em maio, foi revelada a gravação feita secretamente por Joesley com o presidente Michel Temer - em que ele parece dar seu aval para a compra do silêncio do ex-deputado todo-poderoso Eduardo Cunha -, o valor de mercado da JBS perdeu cerca de 14%, segundo o jornal O Globo.
Essa gravação e os testemunhos dos Batista fundamentaram uma denúncia do Procurador-Geral Rodrigo Janot contra Temer por corrupção passiva.
Os irmãos Batista admitiram ter pagado milhões de dólares em subornos a cerca de 1.900 políticos, após terem assinado um acordo de delação premiada em troca da imunidade.
O acordo com Joesley foi suspenso na semana passada por Janot por suspeitas de ocultação de informação, e ele foi preso no domingo.
Agostini explicou à AFP que os irmão Batista estavam freando a valorização da JBS, mas, com sua prisão, o mercado superou as incertezas e começou a corrigir o valor das ações.
Nesta quinta, Temer foi acusado novamente pelo procurador-geral da República por liderar uma organização criminosa e por tentativa de obstruir a Justiça. Ele também denunciou os integrantes do chamado "PMDB da Câmara" por organização criminosa.
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