Preços de combustíveis estimulam alta da inflação em setembro nos EUA
Washington, 30 Out 2017 (AFP) - Uma alta recorde dos preços de combustíveis após um verão (do Hemisfério Norte) marcado por furacões levou a inflação nos Estados Unidos em setembro a subir, embora a tendência subjacente continue fraca, de acordo com os novos dados divulgados nesta segunda-feira (30).
As informações foram publicadas um dia antes do encontro do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que deve optar por manter a taxa de juros inalterada, para aumentá-la em dezembro.
Embora os dados da inflação não sejam estimulantes, os gastos robustos indicam a continuidade da expansão econômica.
O índice de preços de Gastos de Consumo Pessoais (PCE, na sigla em inglês) aumentou 0,4% no mês, alta de dois décimos ante agosto, dentro das expectativas dos analistas, de acordo com o relatório do Departamento de Comércio.
O aumento foi provocado quase inteiramente por uma alta de 6,8% nos preços de gasolina, eletricidade e gás natural - o maior salto mensal no índice de energia em mais de oito anos.
Contudo, excluindo os custos voláteis de alimentos e combustíveis, o índice central PCE subiu apenas 0,1% no mês, o mesmo nível registrado por cinco meses seguidos.
Em 12 meses, o índice cresceu 1,6%, dois décimos a mais que em agosto, mas o índice subjacente manteve-se estável em 1,3%, o mesmo de agosto.
Há mais de cinco anos, o PCE central anual manteve-se abaixo da meta de 2% do Fed.
Funcionários do Departamento de Comércio disseram que os furacões Harvey e Irma afetaram os gastos dos consumidores, mas eles não conseguiram isolar esses efeitos, por causa da forma como os dados foram coletados.
A inflação persistentemente baixa atrapalhou os tomadores de decisões durante grande parte de 2017, com a presidente da Fed, Janet Yellen, descrevendo a baixa pressão inflacionária ora como um mistério, ora como uma surpresa e ora como uma preocupação.
Enquanto isso, as receitas pessoais dos americanos aumentaram 66,9 bilhões de dólares no mês, e os gastos com consumo depois dos furacões aumentaram um ponto percentual, a 136 bilhões de dólares, a maior alta mensal desde agosto de 2009, graças às vendas de bens duráveis, como carros.
Já a poupança caiu ao nível mais baixo desde agosto de 2008, a 441,9 bilhões de dólares, indicando uma forte demanda dos consumidores.
As informações foram publicadas um dia antes do encontro do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que deve optar por manter a taxa de juros inalterada, para aumentá-la em dezembro.
Embora os dados da inflação não sejam estimulantes, os gastos robustos indicam a continuidade da expansão econômica.
O índice de preços de Gastos de Consumo Pessoais (PCE, na sigla em inglês) aumentou 0,4% no mês, alta de dois décimos ante agosto, dentro das expectativas dos analistas, de acordo com o relatório do Departamento de Comércio.
O aumento foi provocado quase inteiramente por uma alta de 6,8% nos preços de gasolina, eletricidade e gás natural - o maior salto mensal no índice de energia em mais de oito anos.
Contudo, excluindo os custos voláteis de alimentos e combustíveis, o índice central PCE subiu apenas 0,1% no mês, o mesmo nível registrado por cinco meses seguidos.
Em 12 meses, o índice cresceu 1,6%, dois décimos a mais que em agosto, mas o índice subjacente manteve-se estável em 1,3%, o mesmo de agosto.
Há mais de cinco anos, o PCE central anual manteve-se abaixo da meta de 2% do Fed.
Funcionários do Departamento de Comércio disseram que os furacões Harvey e Irma afetaram os gastos dos consumidores, mas eles não conseguiram isolar esses efeitos, por causa da forma como os dados foram coletados.
A inflação persistentemente baixa atrapalhou os tomadores de decisões durante grande parte de 2017, com a presidente da Fed, Janet Yellen, descrevendo a baixa pressão inflacionária ora como um mistério, ora como uma surpresa e ora como uma preocupação.
Enquanto isso, as receitas pessoais dos americanos aumentaram 66,9 bilhões de dólares no mês, e os gastos com consumo depois dos furacões aumentaram um ponto percentual, a 136 bilhões de dólares, a maior alta mensal desde agosto de 2009, graças às vendas de bens duráveis, como carros.
Já a poupança caiu ao nível mais baixo desde agosto de 2008, a 441,9 bilhões de dólares, indicando uma forte demanda dos consumidores.
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