'O tempo urge', alerta UE em retomada de negociação do Brexit
Bruxelas, 9 Nov 2017 (AFP) - A sexta rodada das negociações de retirada do Reino Unido da União Europeia começou nesta quinta-feira (9), em Bruxelas, com o negociador europeu, Michel Barnier, pedindo de Roma para alcançar um acordo sobre as prioridades de divórcio antes do final do mês.
"O tempo urge", advertiu Barnier, para quem "o momento para um verdadeiro esclarecimento se aproxima". Nesta sexta-feira (10), o negociador da UE deve oferecer uma coletiva de imprensa conjunta em Bruxelas com seu colega britânico, David Davis, ao fim desta curta rodada de negociação.
O ministério britânico para o Brexit, dirigido por Davis, já respondeu nesta quinta-feira a Barnier em uma mensagem no Twitter assegurando que "se alcançaram progressos consideráveis nos âmbitos que importam".
A falta de avanços suficientes nos três temas prioritários do divórcio com a UE, sobretudo na "conta" que Londres deverá pagar por sair da União, os outros 27 países se negam a iniciar negociações sobre a futura relação, como quer o governo britânico.
Em um gesto dirigido a uma debilitada primeira-ministra britânica, Theresa May, seus pares europeus deram em outubro seu aval para começar a preparar internamente entre os 27 a futura relação com o Reino Unido, que poderia incluir um acordo de livre-comércio.
"Tudo está pronto [para iniciar negociações comerciais] a partir de 1 de janeiro", disse à AFP um alto diplomata da UE, mas informou que isso poderia ser postergado para "fevereiro ou março" caso não haja progresso nas prioridades de divórcio "no final de novembro ou na primeira semana de dezembro".
Os europeus parecem muito mais prudentes na negociação da saída do Reino Unido, que, se os prazos forem cumpridos, acontecerá no final de março de 2019.
O governo britânico anunciou nesta sexta-feira que o Brexit acontecerá dia 29 de março de 2019 às 23H00 GMT, uma precisão que será objeto de uma emenda ao projeto de lei de saída da UE que será debatida no Parlamento.
cds-tjc/mb/cc/mvv
"O tempo urge", advertiu Barnier, para quem "o momento para um verdadeiro esclarecimento se aproxima". Nesta sexta-feira (10), o negociador da UE deve oferecer uma coletiva de imprensa conjunta em Bruxelas com seu colega britânico, David Davis, ao fim desta curta rodada de negociação.
O ministério britânico para o Brexit, dirigido por Davis, já respondeu nesta quinta-feira a Barnier em uma mensagem no Twitter assegurando que "se alcançaram progressos consideráveis nos âmbitos que importam".
A falta de avanços suficientes nos três temas prioritários do divórcio com a UE, sobretudo na "conta" que Londres deverá pagar por sair da União, os outros 27 países se negam a iniciar negociações sobre a futura relação, como quer o governo britânico.
Em um gesto dirigido a uma debilitada primeira-ministra britânica, Theresa May, seus pares europeus deram em outubro seu aval para começar a preparar internamente entre os 27 a futura relação com o Reino Unido, que poderia incluir um acordo de livre-comércio.
"Tudo está pronto [para iniciar negociações comerciais] a partir de 1 de janeiro", disse à AFP um alto diplomata da UE, mas informou que isso poderia ser postergado para "fevereiro ou março" caso não haja progresso nas prioridades de divórcio "no final de novembro ou na primeira semana de dezembro".
Os europeus parecem muito mais prudentes na negociação da saída do Reino Unido, que, se os prazos forem cumpridos, acontecerá no final de março de 2019.
O governo britânico anunciou nesta sexta-feira que o Brexit acontecerá dia 29 de março de 2019 às 23H00 GMT, uma precisão que será objeto de uma emenda ao projeto de lei de saída da UE que será debatida no Parlamento.
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