Indústria química dos EUA deve se preparar melhor para furacões (autoridades)
Nova York, 15 Nov 2017 (AFP) - As autoridades americanas pediram nesta quarta-feira (15) à indústria química que melhore seus planos de emergência para eventuais catástrofes naturais, após a explosão de uma instalação, atingida pelo furacão Harvey no fim de agosto.
"Nossa mensagem é que é preciso reavaliar qual é seu pior cenário", afirmou Vanessa Allen Sutherland, diretora da Junta de Segurança Química (CSB, em inglês), entidade reguladora governamental.
"Planejem e planejem de novo", destacou, durante teleconferência sobre a investigação das explosões na usina química do grupo francês Arkema em Crosby (Texas, sul), após a passagem de Harvey.
"Não se deixem enganar por uma falsa sensação de segurança de que não pode acontecer ou que não acontecerá aqui", acrescentou.
A usina de Arkema teve que ser evacuada pelas inundações provocadas pela tempestade. Debaixo de dois metros de água no pico da catástrofe, o local ficou sem energia elétrica e, consequentemente, vários materiais altamente inflamáveis ficaram sem refrigeração adequada.
Mesmo depois da passagem das piores chuvas de Harvey, a usina ficou sem eletricidade e os geradores de emergência também ficaram sem energia devido às inundações. Os moradores próximos precisaram ser evacuados durante dias para escapar da fumaça e do risco de produtos químicos no ar.
O grupo Arkema destacou que Harvey foi um desastre natural sem precedentes, que excedeu todo o preparo da usina para situações de emergência.
Os investigadores disseram que ainda avaliam o que provocou o problema e omitiram determinar o nível de responsabilidade da companhia ou fazer recomendações definitivas à indústria.
A CSB, organismo independente encarregado de investigar acidentes químicos, ainda deve determinar se o Arkema atualizou suficientemente seu preparo depois que o local da usina foi declarado sob risco de alagamento em 2007.
"Eles se planejaram e a pergunta é porque não foi suficiente. E o que podemos aprender disso", disse Sutherland, apontando que a agência prevê concluir a investigação e emitir recomendações antes da temporada de furacões de 2018.
jmb/hs/rsr/spc/mvv
ARKEMA
"Nossa mensagem é que é preciso reavaliar qual é seu pior cenário", afirmou Vanessa Allen Sutherland, diretora da Junta de Segurança Química (CSB, em inglês), entidade reguladora governamental.
"Planejem e planejem de novo", destacou, durante teleconferência sobre a investigação das explosões na usina química do grupo francês Arkema em Crosby (Texas, sul), após a passagem de Harvey.
"Não se deixem enganar por uma falsa sensação de segurança de que não pode acontecer ou que não acontecerá aqui", acrescentou.
A usina de Arkema teve que ser evacuada pelas inundações provocadas pela tempestade. Debaixo de dois metros de água no pico da catástrofe, o local ficou sem energia elétrica e, consequentemente, vários materiais altamente inflamáveis ficaram sem refrigeração adequada.
Mesmo depois da passagem das piores chuvas de Harvey, a usina ficou sem eletricidade e os geradores de emergência também ficaram sem energia devido às inundações. Os moradores próximos precisaram ser evacuados durante dias para escapar da fumaça e do risco de produtos químicos no ar.
O grupo Arkema destacou que Harvey foi um desastre natural sem precedentes, que excedeu todo o preparo da usina para situações de emergência.
Os investigadores disseram que ainda avaliam o que provocou o problema e omitiram determinar o nível de responsabilidade da companhia ou fazer recomendações definitivas à indústria.
A CSB, organismo independente encarregado de investigar acidentes químicos, ainda deve determinar se o Arkema atualizou suficientemente seu preparo depois que o local da usina foi declarado sob risco de alagamento em 2007.
"Eles se planejaram e a pergunta é porque não foi suficiente. E o que podemos aprender disso", disse Sutherland, apontando que a agência prevê concluir a investigação e emitir recomendações antes da temporada de furacões de 2018.
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