Banco Central corta Selic para 7%, seu mínimo histórico
Rio de Janeiro, 6 dez 2017 (AFP) - O Banco Central reduziu, nesta quarta-feira (6), a taxa básica de juros Selic para 7%, uma queda de 0,5 ponto percentual, um mínimo histórico, alcançado em meio ao acelerado recuo da inflação.
O corte, dentro das expectativas da grande maioria de analistas, é o décimo seguido, e foi adotado por unanimidade entre os nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom), indicou um comunicado do BC.
A nota ainda deixa em aberto a possibilidade de um novo corte da Selic na próxima reunião do Copom, marcada para fevereiro de 2018. A instituição "vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada" da taxa.
Em outubro de 2016, o início do ciclo de reduções, a taxa de referência estava em 14,25% - em um contexto que combinava recessão econômica e escalada da inflação.
O patamar mais baixo anterior da Selic, de 7,25%, durou de outubro de 2012 a abril de 2013.
Mas logo começou uma escalada, em meio à crise econômica e política e levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff no ano passado.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) alcançou um ápice de 10,67% em 2015, para cair a 6,29% em 2016 e 2,70% na evolução de 12 meses até outubro deste ano. Em junho, inclusive, foi registrado um índice negativo pela primeira vez desde 2006.
O mercado espera uma inflação de 3,03% até o fim do ano, quase no piso da meta da BC - cujo centro é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima, ou para baixo. Em 2018, deve chegar a 4,02%.
- Economia tenta engrenar -A queda dos preços voltou a estimular o consumo e a retomada lenta da economia brasileira - que cresceu 0,9% nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2016.
Analistas consultados na pesquisa Focus, do Banco Central, preveem crescimento do PIB de 0,89% neste ano e de 2,60% em 2018.
Pelo Twitter, o presidente Michel Temer comemorou a queda dos juros. "Hoje tivemos uma boa notícia: o Banco Central cortou novamente a taxa de juros que está em 7%. Essa é a decima redução de juros em nosso governo", escreveu.
O mandatário apresenta a queda de preços e a saída da recessão como resultado de seus ajustes e da recuperação da confiança dos investidores.
O ano que vem ainda está cercado de incertezas, sobretudo devido às eleições presidenciais de outubro.
O corte, dentro das expectativas da grande maioria de analistas, é o décimo seguido, e foi adotado por unanimidade entre os nove membros do Comitê de Política Monetária (Copom), indicou um comunicado do BC.
A nota ainda deixa em aberto a possibilidade de um novo corte da Selic na próxima reunião do Copom, marcada para fevereiro de 2018. A instituição "vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada" da taxa.
Em outubro de 2016, o início do ciclo de reduções, a taxa de referência estava em 14,25% - em um contexto que combinava recessão econômica e escalada da inflação.
O patamar mais baixo anterior da Selic, de 7,25%, durou de outubro de 2012 a abril de 2013.
Mas logo começou uma escalada, em meio à crise econômica e política e levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff no ano passado.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) alcançou um ápice de 10,67% em 2015, para cair a 6,29% em 2016 e 2,70% na evolução de 12 meses até outubro deste ano. Em junho, inclusive, foi registrado um índice negativo pela primeira vez desde 2006.
O mercado espera uma inflação de 3,03% até o fim do ano, quase no piso da meta da BC - cujo centro é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima, ou para baixo. Em 2018, deve chegar a 4,02%.
- Economia tenta engrenar -A queda dos preços voltou a estimular o consumo e a retomada lenta da economia brasileira - que cresceu 0,9% nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2016.
Analistas consultados na pesquisa Focus, do Banco Central, preveem crescimento do PIB de 0,89% neste ano e de 2,60% em 2018.
Pelo Twitter, o presidente Michel Temer comemorou a queda dos juros. "Hoje tivemos uma boa notícia: o Banco Central cortou novamente a taxa de juros que está em 7%. Essa é a decima redução de juros em nosso governo", escreveu.
O mandatário apresenta a queda de preços e a saída da recessão como resultado de seus ajustes e da recuperação da confiança dos investidores.
O ano que vem ainda está cercado de incertezas, sobretudo devido às eleições presidenciais de outubro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.