Mais de 50 de pessoas são detidas em manifestações no Irã
Teerã, 29 dez 2017 (AFP) - Pelo menos 52 pessoas foram detidas em Mashhad, segunda maior cidade do Irã, na quinta-feira (29), durante manifestações contra o desemprego e contra a inflação - informou uma autoridade iraniana.
Centenas de pessoas se manifestaram ontem nessa cidade do nordeste do Irã, gritando palavras de ordem contra o governo do presidente Hassan Rouhani, considerado incapaz de responder aos problemas econômicos no país.
O chefe do Tribunal revolucionário de Mashhad, Hossein Heidari, indicou que essas pessoas foram detidas por terem gritado "palavras de ordem severas", segundo a agência de notícias iraniana Fars, ligada aos conservadores.
Ele também advertiu os ativistas contra novos atos, embora tenha reconhecido o direito de manifestação.
Segundo imagens de vídeo divulgadas pelo reformista Nazar, os manifestantes gritaram "Morte a Rouhani", mas também "Não a Gaza, não ao Líbano, minha vida no Irã", no que parecia uma crítica aos compromissos internacionais do Irã com as causas regionais.
Nazar afirmou ainda que houve manifestações menos numerosas em Yazd (sul), Sharhud (norte) e Kashmar (nordeste).
O país não conseguiu se recuperar dos efeitos das sanções internacionais por seu programa nuclear. O desemprego afeta 12% da população ativa, e a inflação é de 10%, após ter chegado a 40% com o governo anterior, segundo números oficiais.
Centenas de pessoas se manifestaram ontem nessa cidade do nordeste do Irã, gritando palavras de ordem contra o governo do presidente Hassan Rouhani, considerado incapaz de responder aos problemas econômicos no país.
O chefe do Tribunal revolucionário de Mashhad, Hossein Heidari, indicou que essas pessoas foram detidas por terem gritado "palavras de ordem severas", segundo a agência de notícias iraniana Fars, ligada aos conservadores.
Ele também advertiu os ativistas contra novos atos, embora tenha reconhecido o direito de manifestação.
Segundo imagens de vídeo divulgadas pelo reformista Nazar, os manifestantes gritaram "Morte a Rouhani", mas também "Não a Gaza, não ao Líbano, minha vida no Irã", no que parecia uma crítica aos compromissos internacionais do Irã com as causas regionais.
Nazar afirmou ainda que houve manifestações menos numerosas em Yazd (sul), Sharhud (norte) e Kashmar (nordeste).
O país não conseguiu se recuperar dos efeitos das sanções internacionais por seu programa nuclear. O desemprego afeta 12% da população ativa, e a inflação é de 10%, após ter chegado a 40% com o governo anterior, segundo números oficiais.
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