Governo do Uruguai e agricultores se enfrentam em queda de braço
Montevidéu, 17 Jan 2018 (AFP) - O governo uruguaio vai negociar apenas com os grandes sindicatos do setor agropecuário, em busca de soluções para a queda da rentabilidade do setor, uma decisão que aumentou a tensão da queda de braço com milhares de produtores "autoconvocados" que protestam nas estradas do país.
"O Uruguai tem institucionalidade (...) Nossos interlocutores são as sindicais e ali tralhamos", disse nesta quarta-feira (17) o novo ministro de Agropecuária e Pesca, Enzo Benech.
O ministro repetiu a postura do presidente Tabaré Vázquez, que fez uma reunião de emergência na segunda-feira com algumas centrais sindicais, em meio ao descontentamento crescente no setor por uma alta de tarifas de energia, água, impostos e combustível, decidida pelo Executivo para aliviar o déficit fiscal de 3,6% do Uruguai.
Questionado se aceitaria dialogar com os produtores que há uma semana vão diariamente às estradas protestar e se manifestam à parte dos sindicatos tradicionais do campo, o ministro evitou uma resposta concreta e reiterou que "a institucionalidade" será sua prioridade.
O ministro também precisou responder se sabia quem integra esse movimento que ganha força no Uruguai: "Há coisas que não posso explicar (...) Há uma realidade, há um movimento, agora quem está atrás disso e participando... Eu não estou. Há muitas pessoas que não estão... Estamos em um país livre e democrático".
Nas estradas, pequenos produtores familiares, médios e grandes, funcionários e comerciantes locais pedem redução dos ajustes decididos pelo Executivo.
"Essas coisas dividem", disse Benech. "Precisamos de um país unido, não dividido", acrescentou.
Seu antecessor, Tabaré Aguerre, que ocupava o cargo desde 2010, deixou a pasta na sexta-feira, em meio ao surgimento dos protestos.
"O Uruguai tem institucionalidade (...) Nossos interlocutores são as sindicais e ali tralhamos", disse nesta quarta-feira (17) o novo ministro de Agropecuária e Pesca, Enzo Benech.
O ministro repetiu a postura do presidente Tabaré Vázquez, que fez uma reunião de emergência na segunda-feira com algumas centrais sindicais, em meio ao descontentamento crescente no setor por uma alta de tarifas de energia, água, impostos e combustível, decidida pelo Executivo para aliviar o déficit fiscal de 3,6% do Uruguai.
Questionado se aceitaria dialogar com os produtores que há uma semana vão diariamente às estradas protestar e se manifestam à parte dos sindicatos tradicionais do campo, o ministro evitou uma resposta concreta e reiterou que "a institucionalidade" será sua prioridade.
O ministro também precisou responder se sabia quem integra esse movimento que ganha força no Uruguai: "Há coisas que não posso explicar (...) Há uma realidade, há um movimento, agora quem está atrás disso e participando... Eu não estou. Há muitas pessoas que não estão... Estamos em um país livre e democrático".
Nas estradas, pequenos produtores familiares, médios e grandes, funcionários e comerciantes locais pedem redução dos ajustes decididos pelo Executivo.
"Essas coisas dividem", disse Benech. "Precisamos de um país unido, não dividido", acrescentou.
Seu antecessor, Tabaré Aguerre, que ocupava o cargo desde 2010, deixou a pasta na sexta-feira, em meio ao surgimento dos protestos.
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