Inflação continua desacelerando no Brasil
Rio de Janeiro, 8 Fev 2018 (AFP) - O Brasil registrou uma inflação de 0,29% em janeiro em relação a dezembro, prosseguindo com uma forte trajetória descendente, apesar da aceleração da economia e da redução das taxas, informou nesta quinta-feira o IBGE.
A expectativa média do mercado era de um aumento de preços (índice IPCA) de 0,40% no primeiro mês do ano, de acordo com a última pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central com dezenas de operadores e analistas.
Em janeiro de 2017, quando a maior economia da América Latina emergiu de dois anos de crise com recessão econômica e altos índices de preços, o IPCA teve um aumento de 0,38% mensal.
No acumulado de doze meses, a inflação do Brasil chega a 2,86%, abaixo dos 2,95% com que fechou 2017, seu menor nível desde 1998.
Apesar de o país estar longe de um processo deflacionário, o nível do IPCA se situa abaixo dos 3% anuais que representam o piso da meta do BC, que é de 4,5%, com uma margem de tolerância 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística publicou seus dados no dia seguinte ao Comitê de Política Monetária (Copom) do B procedesse ao décimo segundo corte da taxa básica Selic, levando-a 6,75% (-0,25 ponto porcentual), seu mínimo histórico.
A condução das taxas é o principal instrumento de luta contra a inflação.
O Copom indicou, em um comunicado, que essa redução pode marcar o fim do ciclo de flexibilização monetária, mas deixou a porta entreaberta para uma nova redução em sua próxima reunião de março, caso ocorram mudanças no cenário da inflação e no balanço de riscos.
A expectativa do mercado é de um inflacionário de 3,94% este ano.
A baixa inflação de janeiro se deveu a índices negativos nos setores da habitação (-0,85%) e vestuário (-0,98%), enquanto que todos os demais registraram altas, começando pelos transportes (+1,10%) e alimentação e bebidas (+0,74%).
Os analistas esperam um 2018 de muita volatilidade nos mercados devido às incertezas que cercam as eleições presidenciais de outubro, nas quais nenhum candidato de agrado dos investidores desponta com força.
O governo de Michel Temer tenta acalmar essas preocupações apurando suas medidas de ajuste, começando pela reforma previdenciária que topa com resistências de sua própria maioria.
A expectativa média do mercado era de um aumento de preços (índice IPCA) de 0,40% no primeiro mês do ano, de acordo com a última pesquisa Focus realizada semanalmente pelo Banco Central com dezenas de operadores e analistas.
Em janeiro de 2017, quando a maior economia da América Latina emergiu de dois anos de crise com recessão econômica e altos índices de preços, o IPCA teve um aumento de 0,38% mensal.
No acumulado de doze meses, a inflação do Brasil chega a 2,86%, abaixo dos 2,95% com que fechou 2017, seu menor nível desde 1998.
Apesar de o país estar longe de um processo deflacionário, o nível do IPCA se situa abaixo dos 3% anuais que representam o piso da meta do BC, que é de 4,5%, com uma margem de tolerância 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística publicou seus dados no dia seguinte ao Comitê de Política Monetária (Copom) do B procedesse ao décimo segundo corte da taxa básica Selic, levando-a 6,75% (-0,25 ponto porcentual), seu mínimo histórico.
A condução das taxas é o principal instrumento de luta contra a inflação.
O Copom indicou, em um comunicado, que essa redução pode marcar o fim do ciclo de flexibilização monetária, mas deixou a porta entreaberta para uma nova redução em sua próxima reunião de março, caso ocorram mudanças no cenário da inflação e no balanço de riscos.
A expectativa do mercado é de um inflacionário de 3,94% este ano.
A baixa inflação de janeiro se deveu a índices negativos nos setores da habitação (-0,85%) e vestuário (-0,98%), enquanto que todos os demais registraram altas, começando pelos transportes (+1,10%) e alimentação e bebidas (+0,74%).
Os analistas esperam um 2018 de muita volatilidade nos mercados devido às incertezas que cercam as eleições presidenciais de outubro, nas quais nenhum candidato de agrado dos investidores desponta com força.
O governo de Michel Temer tenta acalmar essas preocupações apurando suas medidas de ajuste, começando pela reforma previdenciária que topa com resistências de sua própria maioria.
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