Inflação dos EUA se acelera em janeiro e sobe 0,5%
Washington, 14 Fev 2018 (AFP) - O aumento dos preços nos Estados Unidos se acelerou em janeiro, gerando nervosismo nos mercados, que agora temem que as taxas de juros subam mais agressivamente neste ano.
O índice de preços ao consumidor CPI, que mede a evolução de bens domésticos e serviços, avançou 0,5%, com relação a dezembro, em dados ajustados a variações sazonais, enquanto analistas esperavam uma alta de 0,4%, segundo dados do Departamento de Trabalho publicados nesta quarta-feira (14).
A inflação subjacente, que exclui preços voláteis, como os alimentos e o combustível, subiu 0,3%, seu maior aumento desde janeiro do ano passado.
O aumento a 12 meses do índice CPI se manteve em 2,1%, com inflação subjacente em 1,8%, igual à de dezembro.
A queda nas vendas de carros em janeiro desacelerou o ritmo dos gastos de consumo, que tiveram sua maior queda em 11 meses, quando os custos de reconstrução dos danos causados pelos furacões diminuíram.
Os dados da inflação geraram nervosismo nos mercados mundiais, porque podem levar o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que tinha previsto aumentar as taxas de juros três vezes neste ano, a fazê-lo mais vezes.
A expectativa do Fed é aumentar as taxas de juros no mês que vem, mas, com a inflação no horizonte após uma longa ausência, analistas creem que a entidade poderia elevar as taxas quatro vezes no ano.
Contudo, economistas considerem exagerada a histeria de Wall Street com estes dados, já que o aumento dos preços era previsível.
"Não é tão ruim quanto parece, mas é suficientemente ruim para a Bolsa", disse Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics ao comentar o informe.
Shepherdson disse que os dados estão distorcidos por alguns grandes preços que podem se reverter, como equipamentos e serviços médicos.
- Vendas a varejo menores -Outro relatório, o do Departamento de Comércio, disse que as ventas a varejo caíram 0,3% em janeiro, após ficarem estagnadas em dezembro.
O dado está sujeito à revisão, mas foi contrário às expectativas dos analistas. Ele poderia sinalizar que a demanda dos consumidores diminuiu no começo do ano.
"Esse é um informe absolutamente horrível", disse o analista da FTN Financial Chris Low.
Os consumidores americanos gastaram 492 bilhões de dólares no mês passado - 3,6% a mais que em janeiro de 2017.s
Contudo, as vendas de veículos e autopeças caíram 1,3% desde dezembro, o que significa a maior queda desde agosto. A gasolina, contudo, teve um aumento saudável de 1,6% nas vendas.
Entre os dados, estão sinais de que os gastos para reparar os estragos provocados pelos furacões do ano passado continuam a cair.
O índice de preços ao consumidor CPI, que mede a evolução de bens domésticos e serviços, avançou 0,5%, com relação a dezembro, em dados ajustados a variações sazonais, enquanto analistas esperavam uma alta de 0,4%, segundo dados do Departamento de Trabalho publicados nesta quarta-feira (14).
A inflação subjacente, que exclui preços voláteis, como os alimentos e o combustível, subiu 0,3%, seu maior aumento desde janeiro do ano passado.
O aumento a 12 meses do índice CPI se manteve em 2,1%, com inflação subjacente em 1,8%, igual à de dezembro.
A queda nas vendas de carros em janeiro desacelerou o ritmo dos gastos de consumo, que tiveram sua maior queda em 11 meses, quando os custos de reconstrução dos danos causados pelos furacões diminuíram.
Os dados da inflação geraram nervosismo nos mercados mundiais, porque podem levar o Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), que tinha previsto aumentar as taxas de juros três vezes neste ano, a fazê-lo mais vezes.
A expectativa do Fed é aumentar as taxas de juros no mês que vem, mas, com a inflação no horizonte após uma longa ausência, analistas creem que a entidade poderia elevar as taxas quatro vezes no ano.
Contudo, economistas considerem exagerada a histeria de Wall Street com estes dados, já que o aumento dos preços era previsível.
"Não é tão ruim quanto parece, mas é suficientemente ruim para a Bolsa", disse Ian Shepherdson, da Pantheon Macroeconomics ao comentar o informe.
Shepherdson disse que os dados estão distorcidos por alguns grandes preços que podem se reverter, como equipamentos e serviços médicos.
- Vendas a varejo menores -Outro relatório, o do Departamento de Comércio, disse que as ventas a varejo caíram 0,3% em janeiro, após ficarem estagnadas em dezembro.
O dado está sujeito à revisão, mas foi contrário às expectativas dos analistas. Ele poderia sinalizar que a demanda dos consumidores diminuiu no começo do ano.
"Esse é um informe absolutamente horrível", disse o analista da FTN Financial Chris Low.
Os consumidores americanos gastaram 492 bilhões de dólares no mês passado - 3,6% a mais que em janeiro de 2017.s
Contudo, as vendas de veículos e autopeças caíram 1,3% desde dezembro, o que significa a maior queda desde agosto. A gasolina, contudo, teve um aumento saudável de 1,6% nas vendas.
Entre os dados, estão sinais de que os gastos para reparar os estragos provocados pelos furacões do ano passado continuam a cair.
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