Mercado imobiliário da Espanha retoma níveis pré-crise
Madri, 19 Fev 2018 (AFP) - O mercado imobiliário espanhol, duramente atingido pelo estouro da bolha em 2008, retomou seus níveis de transações anteriores à crise econômica - embora os preços de propriedades continuem baixos, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (19).
Com o estímulo do crescimento econômico robusto, 465 mil propriedades foram vendidas ou adquiridas em 2017, "o melhor desempenho anual desde 2008", segundo relatório do Registro Nacional de Propriedades da Espanha.
O valor é cerca de 15% superior ao de 2016.
A Espanha viveu um boom de propriedades no fim dos anos 1990, com altas exageradas de preços.
Desde 2008, essa bolha estourou e a crise econômica mundial desacelerou o crescimento da Espanha, impedindo muitos cidadãos de quitar suas hipotecas.
Os preços despencaram e só voltaram a subir em 2014, quando a recessão espanhola terminou.
Em 2017, os preços dos imóveis aumentaram em média 7,6% na Espanha em relação ao ano anterior.
Eles ainda são 21% inferiores a 2007, no auge da bolha imobiliária.
"As baixas taxas de juros, juntamente com uma taxa de desemprego em declínio (embora ainda alta), que caiu a 17% em 2017, de um recorde de 27% em 2013, estão apoiando a acessibilidade da habitação", disse a agência de classificação Moody's em nota.
emi/mbx/jh/ll
MOODY'S CORP.
Com o estímulo do crescimento econômico robusto, 465 mil propriedades foram vendidas ou adquiridas em 2017, "o melhor desempenho anual desde 2008", segundo relatório do Registro Nacional de Propriedades da Espanha.
O valor é cerca de 15% superior ao de 2016.
A Espanha viveu um boom de propriedades no fim dos anos 1990, com altas exageradas de preços.
Desde 2008, essa bolha estourou e a crise econômica mundial desacelerou o crescimento da Espanha, impedindo muitos cidadãos de quitar suas hipotecas.
Os preços despencaram e só voltaram a subir em 2014, quando a recessão espanhola terminou.
Em 2017, os preços dos imóveis aumentaram em média 7,6% na Espanha em relação ao ano anterior.
Eles ainda são 21% inferiores a 2007, no auge da bolha imobiliária.
"As baixas taxas de juros, juntamente com uma taxa de desemprego em declínio (embora ainda alta), que caiu a 17% em 2017, de um recorde de 27% em 2013, estão apoiando a acessibilidade da habitação", disse a agência de classificação Moody's em nota.
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