Fed continuará a aumentar gradualmente taxas de juros
Washington, 27 Fev 2018 (AFP) - O novo presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, desenhou um quadro otimista da economia dos Estados Unidos e confirmou nesta terça-feira que o banco central americano continuará com os aumentos graduais das taxas de juros.
Em seu primeiro discurso ao Congresso após sua nomeação pelo presidente Donald Trump, Powell descreveu um "forte crescimento econômico" impulsionado por uma "política fiscal mais estimulante" e prometeu "outros aumentos graduais das taxas", de acordo com seu testemunho preparado para os legisladores.
A inflação deve aumentar este ano, já que os salários "também se aceleram", e a recente volatilidade dos mercados não alterará a boa orientação das condições financeiras, acrescentou.
O índice de inflação preferido do banco central aumentou 1,5% no ano passado, bem abaixo da média, mas Powell repetiu que, para o Fed, ele foi contido parcialmente por "influências transitórias que não esperamos que se repitam".
O Fed aumentou a taxa de juros em dezembro e indicou que deve repeti-lo três vezes neste ano. Contudo, esse anúncio aconteceu antes dos relatos de forte alta do emprego em janeiro, que espalhou nos mercados o temor de que o banco aumente os juros mais rapidamente para conter a inflação.
Muitos economistas agora esperam quatro altas em 2018, a primeira delas na reunião de política monetária no fim de março.
Em seu pronunciamento, Powell não apontou o número de altas esperadas, mas foi otimista sobre o cenário e destacou que alguns contratempos enfrentados pela economia americana nos últimos anos agora são mais brandos.
Sobre a reforma tributária aprovada pelo Congresso em dezembro, ele acredita que "a política fiscal tornou-se mais estimulante", enquanto a demanda por exportações dos EUA se firmou com o "crescimento econômico sólido de nossos parceiros comerciais", que ajuda o setor industrial.
"Neste ambiente, antecipamos que a inflação em uma base de 12 meses vai subir neste ano", alcançando a meta de 2% a médio prazo. "Os também salários devem aumentar no ritmo mais acelerado".
O presidente do Fed vai responder a perguntas dos legisladores após seu testemunho, que podem dar mais detalhes do que tem pensado.
- Encontrar o equilíbrio -Ele também destacou o "sentimento de negócios animado" e fortes vendas, que devem estimular o investimento e levar a uma produtividade mais elevada.
Os ganhos fracos na produtividade reduziram os salários, disse Powell.
Sobre as taxas de juros, ele disse que o Fed "continuará a encontrar um equilíbrio entre evitar uma economia superaquecida e trazer (...) a inflação de preços para 2%".
Mas a decisão final dependerá dos dados econômicos.
Mesmo que o Fed tenha iniciado em uma série de aumentos das taxas e começado a reduzir seus títulos maciços, as condições financeiras continuam flexíveis, disse ele.
A recuperação econômica tem apoiado fortes ganhos de trabalho, com uma média de 179 mil por mês no segundo semestre de 2017. A taxa de desemprego agora está em 4,1%, a menor em 17 anos, atendendo ao objetivo de pleno emprego do Fed.
O número de pessoas na força de trabalho permaneceu estável, o que ele disse que é "um sinal de força no mercado de trabalho" no momento em que a geração do baby boom está começando a se aposentar.
Powell, um republicano moderado que não é um economista de formação, substituiu Janet Yellen, uma democrata, a quem Trump decidiu não renovar por um segundo mandato. Ele elogiou sua antecessora por seu manejo hábil da política monetária e disse que ele trabalhou com ela para garantir a "continuidade" dessa política.
Em seu primeiro discurso ao Congresso após sua nomeação pelo presidente Donald Trump, Powell descreveu um "forte crescimento econômico" impulsionado por uma "política fiscal mais estimulante" e prometeu "outros aumentos graduais das taxas", de acordo com seu testemunho preparado para os legisladores.
A inflação deve aumentar este ano, já que os salários "também se aceleram", e a recente volatilidade dos mercados não alterará a boa orientação das condições financeiras, acrescentou.
O índice de inflação preferido do banco central aumentou 1,5% no ano passado, bem abaixo da média, mas Powell repetiu que, para o Fed, ele foi contido parcialmente por "influências transitórias que não esperamos que se repitam".
O Fed aumentou a taxa de juros em dezembro e indicou que deve repeti-lo três vezes neste ano. Contudo, esse anúncio aconteceu antes dos relatos de forte alta do emprego em janeiro, que espalhou nos mercados o temor de que o banco aumente os juros mais rapidamente para conter a inflação.
Muitos economistas agora esperam quatro altas em 2018, a primeira delas na reunião de política monetária no fim de março.
Em seu pronunciamento, Powell não apontou o número de altas esperadas, mas foi otimista sobre o cenário e destacou que alguns contratempos enfrentados pela economia americana nos últimos anos agora são mais brandos.
Sobre a reforma tributária aprovada pelo Congresso em dezembro, ele acredita que "a política fiscal tornou-se mais estimulante", enquanto a demanda por exportações dos EUA se firmou com o "crescimento econômico sólido de nossos parceiros comerciais", que ajuda o setor industrial.
"Neste ambiente, antecipamos que a inflação em uma base de 12 meses vai subir neste ano", alcançando a meta de 2% a médio prazo. "Os também salários devem aumentar no ritmo mais acelerado".
O presidente do Fed vai responder a perguntas dos legisladores após seu testemunho, que podem dar mais detalhes do que tem pensado.
- Encontrar o equilíbrio -Ele também destacou o "sentimento de negócios animado" e fortes vendas, que devem estimular o investimento e levar a uma produtividade mais elevada.
Os ganhos fracos na produtividade reduziram os salários, disse Powell.
Sobre as taxas de juros, ele disse que o Fed "continuará a encontrar um equilíbrio entre evitar uma economia superaquecida e trazer (...) a inflação de preços para 2%".
Mas a decisão final dependerá dos dados econômicos.
Mesmo que o Fed tenha iniciado em uma série de aumentos das taxas e começado a reduzir seus títulos maciços, as condições financeiras continuam flexíveis, disse ele.
A recuperação econômica tem apoiado fortes ganhos de trabalho, com uma média de 179 mil por mês no segundo semestre de 2017. A taxa de desemprego agora está em 4,1%, a menor em 17 anos, atendendo ao objetivo de pleno emprego do Fed.
O número de pessoas na força de trabalho permaneceu estável, o que ele disse que é "um sinal de força no mercado de trabalho" no momento em que a geração do baby boom está começando a se aposentar.
Powell, um republicano moderado que não é um economista de formação, substituiu Janet Yellen, uma democrata, a quem Trump decidiu não renovar por um segundo mandato. Ele elogiou sua antecessora por seu manejo hábil da política monetária e disse que ele trabalhou com ela para garantir a "continuidade" dessa política.
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