OCDE recomenda amplas reformas para o Brasil reduzir desigualdades
Brasília, 28 Fev 2018 (AFP) - O Brasil precisa realizar reformas para garantir um equilíbrio fiscal que permita fazer a economia crescer e a enorme desigualdade da população diminuir, afirmou nesta quarta-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
"A desigualdade permanece alta e as contas públicas deterioraram-se substancialmente, exigindo amplas reformas para manter o progresso do crescimento inclusivo", disse a organização em seu último relatório sobre o Brasil.
O estudo aponta para os problemas fiscais do país, candidato a ingressar na OCDE, e recomenda uma gestão mais eficiente dos gastos sociais como forma de melhorar a distribuição e dar sustentabilidade à dívida pública.
"Isso exigirá escolhas políticas difíceis, principalmente em relação à Previdência Social e às transferências sociais", segundo o texto.
O Brasil fechou 2017 com déficit de 110,583 bilhões de reais nas contas públicas. O resultado foi um dos piores da série histórica.
As preocupações do mercado se ampliaram neste ano, quando as agências de classificação S&P Global Ratings, em janeiro, e Fitch, neste mês, rebaixaram a nota de risco soberano do Brasil.
A OCDE recomentou ao Brasil uma agenda que inclua um corte permanente de gastos, aumento gradual da idade de aposentadoria, formalização da independência do Banco Central, combate à corrupção e uma maior abertura de sua economia para investimentos.
E, apesar de reconhecer os avanços que, desde 2003 permitiram tirar 25 milhões de brasileiros da pobreza, considera o Brasil "um dos países mais desiguais do mundo".
"Graves desigualdades continuam a colocar mulheres, minorias raciais e jovens em desvantagem", indica o relatório, detalhando que a diferença de renda entre homens e mulheres supera em 10% a média dos países democráticos que integram a OCDE.
O secretário-geral do organismo, Angel Gurría, se reunirá com o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Temer apresentou a candidatura do Brasil para ingressa na OCDE, instituição sediada em Paris que formula recomendações acerca de política econômica.
Na América Latina, apenas Chile e México fazem parte do grupo seleto, enquanto Peru, Colômbia e Brasil tentam entrar.
"A desigualdade permanece alta e as contas públicas deterioraram-se substancialmente, exigindo amplas reformas para manter o progresso do crescimento inclusivo", disse a organização em seu último relatório sobre o Brasil.
O estudo aponta para os problemas fiscais do país, candidato a ingressar na OCDE, e recomenda uma gestão mais eficiente dos gastos sociais como forma de melhorar a distribuição e dar sustentabilidade à dívida pública.
"Isso exigirá escolhas políticas difíceis, principalmente em relação à Previdência Social e às transferências sociais", segundo o texto.
O Brasil fechou 2017 com déficit de 110,583 bilhões de reais nas contas públicas. O resultado foi um dos piores da série histórica.
As preocupações do mercado se ampliaram neste ano, quando as agências de classificação S&P Global Ratings, em janeiro, e Fitch, neste mês, rebaixaram a nota de risco soberano do Brasil.
A OCDE recomentou ao Brasil uma agenda que inclua um corte permanente de gastos, aumento gradual da idade de aposentadoria, formalização da independência do Banco Central, combate à corrupção e uma maior abertura de sua economia para investimentos.
E, apesar de reconhecer os avanços que, desde 2003 permitiram tirar 25 milhões de brasileiros da pobreza, considera o Brasil "um dos países mais desiguais do mundo".
"Graves desigualdades continuam a colocar mulheres, minorias raciais e jovens em desvantagem", indica o relatório, detalhando que a diferença de renda entre homens e mulheres supera em 10% a média dos países democráticos que integram a OCDE.
O secretário-geral do organismo, Angel Gurría, se reunirá com o presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Temer apresentou a candidatura do Brasil para ingressa na OCDE, instituição sediada em Paris que formula recomendações acerca de política econômica.
Na América Latina, apenas Chile e México fazem parte do grupo seleto, enquanto Peru, Colômbia e Brasil tentam entrar.
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