Papa Francisco se dirige aos jovens em novo livro
Cidade do Vaticano, 19 Mar 2018 (AFP) - O papa Francisco declara seu amor aos jovens, mas adverte sobre as tentações do efêmero, em um livro de conversas, "Deus é jovem", a ser lançado na terça-feira (20) em vários países.
Neste livro-entrevista com o escritor e jornalista italiano Thomas Leoncini, Jorge Bergoglio se dirige aos jovens e não à juventude, porque, segundo ele, "a juventude não existe".
"Falar dos jovens é falar de promessas e falar de alegria", acrescenta o sumo pontífice. "Mas também é falar de exclusão", pondera.
"Acredito que devemos pedir desculpas aos jovens porque nem sempre os levamos a sério", declara o papa argentino de 81 anos, ressaltando que "nem sempre os ajudamos a encontrar o caminho ou os meios que lhes permitiriam não acabar na exclusão".
"Todo ser humano deve ter a possibilidade concreta de trabalhar, de provar a si mesmo e a seus parentes que é capaz de ganhar a vida", lembra Francisco, que não deixa de denunciar o poder do dinheiro e da exploração econômica.
"Não se pode aceitar que alguns empregadores exijam dos jovens um emprego precário e às vezes diretamente gratuito", diz o papa.
Neste livro de 160 páginas, Jorge Bergoglio também relata várias lembranças de sua juventude, sua vocação crescente depois de ter se confessado, os momentos de dúvida que se seguiram.
Ele até fala sobre seus avós, particularmente de sua avó materna que transmitiu seu amor pela música, uma oportunidade para lembrar a necessidade do diálogo entre gerações.
"Os jovens hoje crescem numa sociedade sem raízes", mas há uma solução, "o diálogo dos jovens com os idosos".
Porque muitas vezes, explica o pontífice, os jovens têm a ilusão de estarem juntos graças às redes sociais, mas "o problema da internet é precisamente sua natureza virtual".
Não se deve cair na armadilha da "esterna juventude", muito frequente entre alguns pais, adverte Francisco.
"Há muitos pais que são adolescentes em suas cabeças, que praticam a vida efêmera eterna e que, conscientemente ou inconscientemente, fazem seus filhos vítimas desse jogo perverso", insiste.
Além disso, o papa denuncia os estragos da cirurgia estética, na moda entre os jovens em alguns países, particularmente na América Latina, onde muitos procuram "corresponder aos padrões da sociedade para não acabar entre os excluídos".
Neste livro-entrevista com o escritor e jornalista italiano Thomas Leoncini, Jorge Bergoglio se dirige aos jovens e não à juventude, porque, segundo ele, "a juventude não existe".
"Falar dos jovens é falar de promessas e falar de alegria", acrescenta o sumo pontífice. "Mas também é falar de exclusão", pondera.
"Acredito que devemos pedir desculpas aos jovens porque nem sempre os levamos a sério", declara o papa argentino de 81 anos, ressaltando que "nem sempre os ajudamos a encontrar o caminho ou os meios que lhes permitiriam não acabar na exclusão".
"Todo ser humano deve ter a possibilidade concreta de trabalhar, de provar a si mesmo e a seus parentes que é capaz de ganhar a vida", lembra Francisco, que não deixa de denunciar o poder do dinheiro e da exploração econômica.
"Não se pode aceitar que alguns empregadores exijam dos jovens um emprego precário e às vezes diretamente gratuito", diz o papa.
Neste livro de 160 páginas, Jorge Bergoglio também relata várias lembranças de sua juventude, sua vocação crescente depois de ter se confessado, os momentos de dúvida que se seguiram.
Ele até fala sobre seus avós, particularmente de sua avó materna que transmitiu seu amor pela música, uma oportunidade para lembrar a necessidade do diálogo entre gerações.
"Os jovens hoje crescem numa sociedade sem raízes", mas há uma solução, "o diálogo dos jovens com os idosos".
Porque muitas vezes, explica o pontífice, os jovens têm a ilusão de estarem juntos graças às redes sociais, mas "o problema da internet é precisamente sua natureza virtual".
Não se deve cair na armadilha da "esterna juventude", muito frequente entre alguns pais, adverte Francisco.
"Há muitos pais que são adolescentes em suas cabeças, que praticam a vida efêmera eterna e que, conscientemente ou inconscientemente, fazem seus filhos vítimas desse jogo perverso", insiste.
Além disso, o papa denuncia os estragos da cirurgia estética, na moda entre os jovens em alguns países, particularmente na América Latina, onde muitos procuram "corresponder aos padrões da sociedade para não acabar entre os excluídos".
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