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FMI mantém sem alterações previsão de crescimento global para este ano

17/04/2018 10h25

Washington, 17 Abr 2018 (AFP) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve nesta terça-feira sem alterações sua previsão de um crescimento global de 3,9% para este ano, em um contexto ofuscado pela possibilidade de um conflito comercial generalizado e riscos geopolíticos.

Em seu mais recente Panorama Econômico Mundial, a entidade financeira internacional elevou levemente sua previsão de crescimento para este ano entre as economias desenvolvidas, a 2,5%, e fez a mesma coisa com a região da América Latina e Caribe.

Segundo o estudo, a economia brasileira, a maior da América Latina, vai crescer 2,3% neste ano e 2,5% em 2019.

Para os Estados Unidos, o FMI revisou levemente em alta sua previsão de crescimento a 2,9%, apoiada pelos efeitos de uma redução de impostos.

Esta previsão representa um aumento de 0,2 pontos porcentual em relação à expectativa que FMI havia divulgado em janeiro deste ano.

Para 2019, a entidade financeira expressou uma previsão de crescimento de 2,7% (também um aumento de 0,2 sobre janeiro).

O FMI também subiu levemente sua previsão de para a região da América Latina e Caribe, que deverão crescer 2,0% este ano.

As expectativas para o Brasil e o México são positivas, mas para a Venezuela muito negativas, de acordo com as previsões antecipadas no início do ano.

Segundo o estudo Panorama Econômico Mundial, como a economia brasileira, o México também deverá crescer 2,3% em 2018 e a Venezuela caíra 15%.

A entidade revisou levemente em alta suas previsões de crescimento para a zona euro em 2018 graças a uma demanda mais significativa que o previsto.

O FMI aponta agora um crescimento de 2,4% em 2018 (dois décimos a mais que na previsão de janeiro) e de 2,0% em 2019 (o mesmo de janeiro).

Por países, o FMI aumenta suas previsões de crescimento em 2018 para Alemanha (2,5%, +0,2 pontos), França (2,1%, +0,2), Itália (1,5%, +0,1) e Espanha (2,8%, +0,4).

Fora da zona euro, o FMI também revisa em alta o crescimento do Reino Unido - que deve abandonar a União Europeia dentro de um ano - a 1,6% (+0,1).