FMI prevê crescimento global sólido até 2019, mas alerta para riscos
Washington, 17 Abr 2018 (AFP) - A economia global deve se expandir a 3,9% em 2018 e 2019 impulsionada pelos Estados Unidos e a zona do euro, um cenário ofuscado, no entanto, pelas probabilidades de tensões comerciais e a desaceleração na China, diz o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (17).
Em seu mais recente Panorama Econômico Mundial, a entidade financeira internacional não alterou a previsão de crescimento divulgada em janeiro, embora tenha revisado levemente para cima a estimativa de aumento nas economias desenvolvidas e nos Estados Unidos.
Ainda de acordo com o FMI, a economia global fechou 2017 com crescimento de 3,8%, um desempenho considerado o mais sólido desde 2011.
No relatório, o FMI expressou confiança de que as economias avançadas vão crescer "mais rápido que seu potencial" em 2018 e 2019, enquanto a zona do euro se inclinará a políticas monetárias mais ajustáveis, e os EUA se aproximarão, graças à reforma fiscal, do pleno emprego.
Em relação à zona do euro, o FMI estimou que o crescimento deste ano será de 2,4%, com elevação de 0,2 ponto em relação à previsão de janeiro.
Contudo, o FMI admitiu "se projeta que o crescimento se enfraquecerá" a partir de 2019, em uma tendência que deverá colocar a "diversos países com panoramas desafiantes de médio prazo".
Para o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, "os riscos geopolíticos não devem ser desconsiderados; e, claro, a recente escalada de tensões sobre o comércio apresenta um risco crescente".
- Impulso 'não é garantido' -Já na introdução do estudo, o FMI apontou que o "impulso" registrado na economia global no ano passado "não é garantido".
Entre as nuvens pesadas que pairam neste cenário, se destacam a perspectiva de um conflito comercial entre Washington e Pequim, e o efeito negativo que a reforma fiscal deve ter sobre a economia americana nos próximos anos.
Para Obstfeld, apesar das "boas notícias" no curto prazo, "o cenário para o longo prazo é mais sóbrio".
Para o FMI, a reforma fiscal aprovada pelos Estados Unidos deve impulsionar um crescimento de 2,9% neste ano e de 2,7% em 2019, mas a partir de 2020 passará a frear o desempenho econômico.
Na visão de Obstfeld, a economia global deve "declinar gradualmente a cerca de 3,7%" depois de 2019.
O estudo do FMI destacou que o comércio internacional alcançou níveis históricos em 2017, mas começou 2018 sob a sombra de tensões comerciais que, no caso de não serem controladas, podem ter efeitos dramáticos.
"O fato de as maiores economias estarem flertando com uma guerra comercial em meio à ampla expansão econômica pode ser paradoxal", apontou Obstfeld.
Por isso, ele indica que "a perspectiva de imposição de restrições ao comércio e medidas de represália ameaçam erodir a confiança e descarrilar prematuramente o crescimento global".
Em seu mais recente Panorama Econômico Mundial, a entidade financeira internacional não alterou a previsão de crescimento divulgada em janeiro, embora tenha revisado levemente para cima a estimativa de aumento nas economias desenvolvidas e nos Estados Unidos.
Ainda de acordo com o FMI, a economia global fechou 2017 com crescimento de 3,8%, um desempenho considerado o mais sólido desde 2011.
No relatório, o FMI expressou confiança de que as economias avançadas vão crescer "mais rápido que seu potencial" em 2018 e 2019, enquanto a zona do euro se inclinará a políticas monetárias mais ajustáveis, e os EUA se aproximarão, graças à reforma fiscal, do pleno emprego.
Em relação à zona do euro, o FMI estimou que o crescimento deste ano será de 2,4%, com elevação de 0,2 ponto em relação à previsão de janeiro.
Contudo, o FMI admitiu "se projeta que o crescimento se enfraquecerá" a partir de 2019, em uma tendência que deverá colocar a "diversos países com panoramas desafiantes de médio prazo".
Para o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld, "os riscos geopolíticos não devem ser desconsiderados; e, claro, a recente escalada de tensões sobre o comércio apresenta um risco crescente".
- Impulso 'não é garantido' -Já na introdução do estudo, o FMI apontou que o "impulso" registrado na economia global no ano passado "não é garantido".
Entre as nuvens pesadas que pairam neste cenário, se destacam a perspectiva de um conflito comercial entre Washington e Pequim, e o efeito negativo que a reforma fiscal deve ter sobre a economia americana nos próximos anos.
Para Obstfeld, apesar das "boas notícias" no curto prazo, "o cenário para o longo prazo é mais sóbrio".
Para o FMI, a reforma fiscal aprovada pelos Estados Unidos deve impulsionar um crescimento de 2,9% neste ano e de 2,7% em 2019, mas a partir de 2020 passará a frear o desempenho econômico.
Na visão de Obstfeld, a economia global deve "declinar gradualmente a cerca de 3,7%" depois de 2019.
O estudo do FMI destacou que o comércio internacional alcançou níveis históricos em 2017, mas começou 2018 sob a sombra de tensões comerciais que, no caso de não serem controladas, podem ter efeitos dramáticos.
"O fato de as maiores economias estarem flertando com uma guerra comercial em meio à ampla expansão econômica pode ser paradoxal", apontou Obstfeld.
Por isso, ele indica que "a perspectiva de imposição de restrições ao comércio e medidas de represália ameaçam erodir a confiança e descarrilar prematuramente o crescimento global".
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