EUA revisa seu crescimento em baixa: 2% no 1o. trimestre
Washington, 28 Jun 2018 (AFP) - O crescimento econômico dos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano foi revisado em baixa, segundo a estimativa final do departamento do Comércio.
O produto interno bruto (PIB) americano avançou em um ritmo anual de apenas 2% de janeiro a março de 2018, um pouco menos dos 2,2% que foram calculados na última estimativa feita no final do mês passado.
Para o segundo trimestre, os economistas predizem que haverá um salto graças aos cortes tributários da administração de Donald Trump.
O primeiro cálculo será feito no próximo dia 27 de julho.
De janeiro a março, o consumo, locomotiva tradicional da primeira economia mundial, cresceu um modesto 0,9%, a alta mais moderada desde meados de 2013.
Os americanos gastaram menos em serviços do que o calculado antes, especialmente nos serviços financeiros e de seguros.
As exportações - destaque nas disputas internacionais de Trump - subiram menos que o esperado, 3,6%, contra 4,2% previstos antes.
As decepcionantes vendas de bens (+3,4% em vez de 5,4%) não foram compensadas por melhores contratos de serviços.
Já as importações tiveram uma revisão para cima e passaram a 3,2% ante 2,8%.
A recomposição dos estoques foi menos sólida que o calculado.
Entre as boas notícias, os investimentos não residenciais de empresas subiram mais que o esperado, a 10,4%, com uma alta das receitas por direitos de propriedade intelectual (+13,2%).
Os gastos do governo também tiveram contribuição positiva, crescendo 1,3%.
Como sintoma de um aumento de preços um pouco mais sustentado, o núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, medido pelo índice PCE, subiu para 2,3% ao ano no primeiro trimestre. Esse é seu nível mais alto em sete anos e está acima da meta de 2% do Fed.
Mais do que os dados do primeiro trimestre, que já são antigos, os economistas estão acompanhando os resultados do segundo trimestre que fecha esta semana.
"Espera-se um dado muito bom", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, um dos arquitetos da reforma tributária desenvolvida para estimular o crescimento.
Um dos dados que alimenta o otimismo é que o Fed de Atlanta espera um crescimento de 4,2% em ritmo anualizado para o segundo trimestre.
Para os analistas do Barclays Research, "este período de indiferença no primeiro trimestre é transitório e já há sinais de uma recuperação sólida do crescimento no segundo trimestre".
A previsão do Barclays Research é de um crescimento de 3,5% entre abril e junho, mas esses economistas acreditam que essa taxa pode ser maior.
"Esperamos que os efeitos dos estímulos fiscais sustentem a expansão (do PIB) até o final do ano", disseram eles.
vmt/Dt/eb/jbg/ja/cn
/ll
O produto interno bruto (PIB) americano avançou em um ritmo anual de apenas 2% de janeiro a março de 2018, um pouco menos dos 2,2% que foram calculados na última estimativa feita no final do mês passado.
Para o segundo trimestre, os economistas predizem que haverá um salto graças aos cortes tributários da administração de Donald Trump.
O primeiro cálculo será feito no próximo dia 27 de julho.
De janeiro a março, o consumo, locomotiva tradicional da primeira economia mundial, cresceu um modesto 0,9%, a alta mais moderada desde meados de 2013.
Os americanos gastaram menos em serviços do que o calculado antes, especialmente nos serviços financeiros e de seguros.
As exportações - destaque nas disputas internacionais de Trump - subiram menos que o esperado, 3,6%, contra 4,2% previstos antes.
As decepcionantes vendas de bens (+3,4% em vez de 5,4%) não foram compensadas por melhores contratos de serviços.
Já as importações tiveram uma revisão para cima e passaram a 3,2% ante 2,8%.
A recomposição dos estoques foi menos sólida que o calculado.
Entre as boas notícias, os investimentos não residenciais de empresas subiram mais que o esperado, a 10,4%, com uma alta das receitas por direitos de propriedade intelectual (+13,2%).
Os gastos do governo também tiveram contribuição positiva, crescendo 1,3%.
Como sintoma de um aumento de preços um pouco mais sustentado, o núcleo da inflação, que exclui energia e alimentos, medido pelo índice PCE, subiu para 2,3% ao ano no primeiro trimestre. Esse é seu nível mais alto em sete anos e está acima da meta de 2% do Fed.
Mais do que os dados do primeiro trimestre, que já são antigos, os economistas estão acompanhando os resultados do segundo trimestre que fecha esta semana.
"Espera-se um dado muito bom", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, um dos arquitetos da reforma tributária desenvolvida para estimular o crescimento.
Um dos dados que alimenta o otimismo é que o Fed de Atlanta espera um crescimento de 4,2% em ritmo anualizado para o segundo trimestre.
Para os analistas do Barclays Research, "este período de indiferença no primeiro trimestre é transitório e já há sinais de uma recuperação sólida do crescimento no segundo trimestre".
A previsão do Barclays Research é de um crescimento de 3,5% entre abril e junho, mas esses economistas acreditam que essa taxa pode ser maior.
"Esperamos que os efeitos dos estímulos fiscais sustentem a expansão (do PIB) até o final do ano", disseram eles.
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