Comissão reduz previsão de crescimento da Eurozona por tensão comercial com EUA
Bruxelas, 12 Jul 2018 (AFP) - A Comissão Europeia reduziu a previsão de crescimento para a Eurozona em 2018, apontando a tensão comercial com os Estados Unidos como um dos fatores que prejudicam a moderada recuperação da economia do euro.
Os 19 países da moeda única devem registrar no conjunto um crescimento de 2,1% do PIB em 2018, após um avanço de 2,4% no ano passado, de acordo com os números publicados pelo Executivo comunitário, que reduz em dois décimos as previsões divulgadas em maio.
"A leve revisão reflete o impacto na confiança das tensões comerciais e da incerteza política, assim como o aumento dos preços da energia", explicou o comissário Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.
A União Europeia (UE) aumentou em junho as tarifas de uma série de produtos americanos em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar as exportações de aço e alumínio dos sócios do bloco.
Trump ameaçou impor novas tarifas aos veículos europeus, uma decisão que afetaria principalmente a Alemanha, a maior economia da zona do euro e uma potência do setor automotivo.
Bruxelas, que mantém a previsão de crescimento da Eurozona em 2% para 2019, adverte que "em caso de aumento das tensões, isto afetaria negativamente o comércio e o investimento, e reduziria o bem-estar em todos os países afetados".
A Comissão Europeia reduziu em quase meio ponto a previsão de crescimento da Alemanha para 2018 (2,3% em maio para 1,9%) e em dois décimos a projeção para 2019, que agora está em 1,9%.
Para o conjunto dos 28 países da UE, a Comissão reduziu a previsão de crescimento este ano de 2,3% para 2,1%. A estimativa para 2019 permanece em 2%.
A Comissão Europeia aumentou levemente a previsão de inflação na zona do euro a 1,7% para 2018 (+0,2% na comparação com maio) e para 2019 (+0,1%).
Os 19 países da moeda única devem registrar no conjunto um crescimento de 2,1% do PIB em 2018, após um avanço de 2,4% no ano passado, de acordo com os números publicados pelo Executivo comunitário, que reduz em dois décimos as previsões divulgadas em maio.
"A leve revisão reflete o impacto na confiança das tensões comerciais e da incerteza política, assim como o aumento dos preços da energia", explicou o comissário Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.
A União Europeia (UE) aumentou em junho as tarifas de uma série de produtos americanos em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de sobretaxar as exportações de aço e alumínio dos sócios do bloco.
Trump ameaçou impor novas tarifas aos veículos europeus, uma decisão que afetaria principalmente a Alemanha, a maior economia da zona do euro e uma potência do setor automotivo.
Bruxelas, que mantém a previsão de crescimento da Eurozona em 2% para 2019, adverte que "em caso de aumento das tensões, isto afetaria negativamente o comércio e o investimento, e reduziria o bem-estar em todos os países afetados".
A Comissão Europeia reduziu em quase meio ponto a previsão de crescimento da Alemanha para 2018 (2,3% em maio para 1,9%) e em dois décimos a projeção para 2019, que agora está em 1,9%.
Para o conjunto dos 28 países da UE, a Comissão reduziu a previsão de crescimento este ano de 2,3% para 2,1%. A estimativa para 2019 permanece em 2%.
A Comissão Europeia aumentou levemente a previsão de inflação na zona do euro a 1,7% para 2018 (+0,2% na comparação com maio) e para 2019 (+0,1%).
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