Rede americana Sears recorre à lei de falências
Washington, 15 Out 2018 (AFP) - A rede americana de lojas Sears, muito enfraquecida com o avanço do comércio eletrônico, anunciou nesta segunda-feira um pedido de insolvência com base na lei de falências.
Nos últimos anos, a empresa fechou centenas de lojas como parte de uma reorganização do setor comercial, provocada em parte pelo avanço da Amazon e de outras companhias do comércio eletrônico.
A Sears tem uma grande dívida e nesta segunda-feira não conseguiu pagar uma fatura de 134 milhões de dólares, indica o comunicado.
Edward S. Lampert, presidente da Sears Holdings, afirmou que a declaração de insolvência permitirá à empresa "flexibilidade para fortalecer seu balanço" e acelerar uma transformação estratégica.
A empresa planejava uma reorganização com base em uma plataforma de lojas menor, uma estratégia que ajudaria a salvar dezenas de milhares de empregos, destacou o executivo.
O comunicado informa ainda que a Sears fechará 142 lojas que não são rentáveis até o fim do ano, além do fechamento, que já havia sido anunciado, de 46 unidades em novembro.
Com uma história iniciada em 1886, a Sears foi pioneira entre as grandes lojas de departamento a vender por correio e construiu um império em toda América do Norte, oferecendo de roupas e sapatos até casas pré-fabricadas.
Sua quebra coincide com a redução significativa do público nos shoppings americanos.
"Há uma grande série de fatores que contribuíram para a quebra da Sears, mas o mais significativo é seu fracasso em compreender a distribuição e evoluir a marca para adptá-la à mudança", avaliou Neil Saunders, analista da GlobalData Retail.
- 'Flexibilidade' para ganhar força -A Sears Holdings recorreu ao artigo 11 da lei americana de falências, que permite às empresas continuar operando para tentar uma reorganização sem a pressão dos credores, informa um comunicado.
Edward S. Lampert, seu presidente desde 2004, indicou que a declaração de insolvência permitiria à empresa ter a "flexibilidade para fortalecer seu equilíbrio" e acelerar uma transformação estratégica.
A empresa disse que está tentando se reorganizar em torno de uma plataforma menor de lojas, algo que ajudará a salvar dezenas de milhares de empregos.
A empresa contava com 89 mil funcionários em fevereiro - segundo seu comunicado à comissão que controla as ações das empresas (SEC) - contra 350 mil há dez anos, além de 547 lojas Sears e 432 Kmart (ambas se fundiram em 2004).
A ação, que atingiu cerca de US$ 120 em 2007, valia apenas US$ 0,41 nesta sexta-feira.
Lampert continuará a presidir a empresa, mas renunciará como CEO, cargo que será assumido por outros executivos seniores como parte de um novo "Escritório da Direção Executiva".
A Sears disse que recebeu o compromisso de financiar US$ 300 milhões, já que a empresa é devedora de ativos, e estava negociando outros 300 milhões.
Nos últimos anos, a empresa fechou centenas de lojas como parte de uma reorganização do setor comercial, provocada em parte pelo avanço da Amazon e de outras companhias do comércio eletrônico.
A Sears tem uma grande dívida e nesta segunda-feira não conseguiu pagar uma fatura de 134 milhões de dólares, indica o comunicado.
Edward S. Lampert, presidente da Sears Holdings, afirmou que a declaração de insolvência permitirá à empresa "flexibilidade para fortalecer seu balanço" e acelerar uma transformação estratégica.
A empresa planejava uma reorganização com base em uma plataforma de lojas menor, uma estratégia que ajudaria a salvar dezenas de milhares de empregos, destacou o executivo.
O comunicado informa ainda que a Sears fechará 142 lojas que não são rentáveis até o fim do ano, além do fechamento, que já havia sido anunciado, de 46 unidades em novembro.
Com uma história iniciada em 1886, a Sears foi pioneira entre as grandes lojas de departamento a vender por correio e construiu um império em toda América do Norte, oferecendo de roupas e sapatos até casas pré-fabricadas.
Sua quebra coincide com a redução significativa do público nos shoppings americanos.
"Há uma grande série de fatores que contribuíram para a quebra da Sears, mas o mais significativo é seu fracasso em compreender a distribuição e evoluir a marca para adptá-la à mudança", avaliou Neil Saunders, analista da GlobalData Retail.
- 'Flexibilidade' para ganhar força -A Sears Holdings recorreu ao artigo 11 da lei americana de falências, que permite às empresas continuar operando para tentar uma reorganização sem a pressão dos credores, informa um comunicado.
Edward S. Lampert, seu presidente desde 2004, indicou que a declaração de insolvência permitiria à empresa ter a "flexibilidade para fortalecer seu equilíbrio" e acelerar uma transformação estratégica.
A empresa disse que está tentando se reorganizar em torno de uma plataforma menor de lojas, algo que ajudará a salvar dezenas de milhares de empregos.
A empresa contava com 89 mil funcionários em fevereiro - segundo seu comunicado à comissão que controla as ações das empresas (SEC) - contra 350 mil há dez anos, além de 547 lojas Sears e 432 Kmart (ambas se fundiram em 2004).
A ação, que atingiu cerca de US$ 120 em 2007, valia apenas US$ 0,41 nesta sexta-feira.
Lampert continuará a presidir a empresa, mas renunciará como CEO, cargo que será assumido por outros executivos seniores como parte de um novo "Escritório da Direção Executiva".
A Sears disse que recebeu o compromisso de financiar US$ 300 milhões, já que a empresa é devedora de ativos, e estava negociando outros 300 milhões.
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