Comissão Europeia rejeita plano orçamentário da Itália
Estrasburgo, França, 23 Out 2018 (AFP) - A Comissão Europeia rejeitou o plano orçamentário para 2019 apresentado pelo governo italiano, a quem pede o envio de um novo projeto revisado, informou uma fonte europeia.
Durante uma entrevista coletiva à tarde em Estrasburgo, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, deve solicitar à Itália a "revisão do orçamento, afirmou a fonte à AFP, sobre este fato inédito na história da UE.
De acordo com as regras europeias, a Itália dispõe de três semanas para apresentar um orçamento revisado.
Em caso contrário, Roma enfrenta a possibilidade de abertura de um "procedimento de déficit excessivo", que pode resultar em sanções financeiras de até 0,2% de seu PIB, ou seja, quase 3,4 bilhões de euros segundo os valores de 2017.
Bruxelas endurece desta maneira a disputa com o governo italiano, uma coalizão de partidos de extrema-direita e antissistema, apesar de sua margem de manobra limitada, entre uma tentativa de demonstrar firmeza para garantir sua credibilidade e uma vontade de evitar um choque frontal com Roma que assuste os mercados.
Klaus Regling, diretor general do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), responsável por ajudar os países da zona do euro em dificuldades, relativizou a situação e declarou que a Itália "não é a próxima Grécia".
Em uma carta às autoridades italianas, o Executivo europeu afirmou na sexta-feira que os planos de Roma apresentavam um desvio orçamentário "sem precedentes" desde 2013.
O projeto de orçamento da Itália para o próximo ano prevê um déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), superior ao 0,8% prometido pelo governo anterior de centro-esquerda.
zap-tjc/mb/fp
Durante uma entrevista coletiva à tarde em Estrasburgo, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, deve solicitar à Itália a "revisão do orçamento, afirmou a fonte à AFP, sobre este fato inédito na história da UE.
De acordo com as regras europeias, a Itália dispõe de três semanas para apresentar um orçamento revisado.
Em caso contrário, Roma enfrenta a possibilidade de abertura de um "procedimento de déficit excessivo", que pode resultar em sanções financeiras de até 0,2% de seu PIB, ou seja, quase 3,4 bilhões de euros segundo os valores de 2017.
Bruxelas endurece desta maneira a disputa com o governo italiano, uma coalizão de partidos de extrema-direita e antissistema, apesar de sua margem de manobra limitada, entre uma tentativa de demonstrar firmeza para garantir sua credibilidade e uma vontade de evitar um choque frontal com Roma que assuste os mercados.
Klaus Regling, diretor general do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), responsável por ajudar os países da zona do euro em dificuldades, relativizou a situação e declarou que a Itália "não é a próxima Grécia".
Em uma carta às autoridades italianas, o Executivo europeu afirmou na sexta-feira que os planos de Roma apresentavam um desvio orçamentário "sem precedentes" desde 2013.
O projeto de orçamento da Itália para o próximo ano prevê um déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), superior ao 0,8% prometido pelo governo anterior de centro-esquerda.
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