Tarifas e escassez de mão de obra elevam preços nos EUA, diz Fed
Washington, 24 Out 2018 (AFP) - Os preços aumentaram em todas as regiões americanas em parte devido às tarifas aduaneiras, enquanto os salários aumentam com a escassez de mão de obra, afirmou nesta quarta-feira (24) o Federal Reserve (Fed) em seu relatório de conjuntura.
O "Livro Bege" do Fed, um relatório sobre as condições econômicas nos Estados Unidos, indica que em setembro e em outubro o crescimento da atividade continuou em ritmo "moderado".
Entretanto, destaca que as empresas registram um aumento nos preços que refletem principalmente o avanço dos custos de materiais, como os metais, "atribuídos às tarifas aduaneiras".
Em outras palavras, as políticas comerciais impulsionadas pelo presidente Donald Trump que ensejaram represálias por parte de seus parceiros comerciais, estimulam a inflação.
A autoridade monetária americana mira nas pressões sobre os preços para determinar o ritmo de seus aumentos da taxa básica de juros, a fim de aplicar as medidas necessárias para que a economia continue crescendo sem que a inflação acelere.
O Fed elevou as taxas três vezes neste ano e se espera que volte a elevar em mais 0,25 ponto percentual em dezembro.
A inflação subiu cerca de 2% neste ano, em convergência com objetivo do Fed, mas analistas temem que o ritmo se acelere diante de uma maior demanda, tarifas e mão de obra escassa.
O Fed afirmou que os salários apenas aumentaram "modestamente ou moderadamente" na maior parte do país (a região de San Francisco foi uma exceção notável), mas os aumentos foram generalizados.
O informe inclui casos de companhias que não poderiam expandir ou aumentar a produção devido à falta de trabalhadores em todos os níveis.
O "Livro Bege" do Fed, um relatório sobre as condições econômicas nos Estados Unidos, indica que em setembro e em outubro o crescimento da atividade continuou em ritmo "moderado".
Entretanto, destaca que as empresas registram um aumento nos preços que refletem principalmente o avanço dos custos de materiais, como os metais, "atribuídos às tarifas aduaneiras".
Em outras palavras, as políticas comerciais impulsionadas pelo presidente Donald Trump que ensejaram represálias por parte de seus parceiros comerciais, estimulam a inflação.
A autoridade monetária americana mira nas pressões sobre os preços para determinar o ritmo de seus aumentos da taxa básica de juros, a fim de aplicar as medidas necessárias para que a economia continue crescendo sem que a inflação acelere.
O Fed elevou as taxas três vezes neste ano e se espera que volte a elevar em mais 0,25 ponto percentual em dezembro.
A inflação subiu cerca de 2% neste ano, em convergência com objetivo do Fed, mas analistas temem que o ritmo se acelere diante de uma maior demanda, tarifas e mão de obra escassa.
O Fed afirmou que os salários apenas aumentaram "modestamente ou moderadamente" na maior parte do país (a região de San Francisco foi uma exceção notável), mas os aumentos foram generalizados.
O informe inclui casos de companhias que não poderiam expandir ou aumentar a produção devido à falta de trabalhadores em todos os níveis.
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