Apelo por abertura dos mercados antes de reunião de líderes mundiais em Singapura
Singapura, 12 Nov 2018 (AFP) - O primeiro-ministro de Singapura fez nesta segunda-feira uma defesa apaixonada da abertura de mercado e advertiu que as pressões políticas estão afastando os países, uma crítica ao protecionismo crescente, no início de uma reunião de líderes mundiais.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o vice-presidente americano, Mike Pence, entre outros líderes mundiais, se reúnem esta semana na cidade Estado com a disputa comercial entre Pequim e Washington como pano de fundo.
Espera-se que alguns dos participantes anunciem importantes progressos em um acordo comercial respaldado pela China e que exclui os Estados Unidos, em reação ao enfoque cada vez mais unilateral do presidente americano, Donald Trump, a respeito do comércio internacional.
Trump não comparecerá ao encontro anual - do qual seu antecessor, Barack Obama, sempre participava.
Durante um fórum empresarial antes dos principais encontros da semana, o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, pediu às empresas do sudeste asiáticos mais investimentos nos outros mercados e maior abertura à concorrência estrangeira.
"Quanto mais integrados e abertos nossos mercados, e quanto mais favoráveis as nossas normas normas e ambientes empresariais ao investimento estrangeiro, mais o bolo crescerá e todos serão mais beneficiados", disse.
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), com 10 membros, "tem um grande potencial, mas torná-lo realidade depende se escolhemos estar mais integrados e trabalhamos com decisão por este objetivo em um mundo no qual o multilateralismo está perdendo força pelas pressões políticas".
A guerra comercial entre Estados Unidos e China levou Washington a aumentar as tarifas de quase metade das importações chinesas, o que provocou uma resposta de Pequim com medidas similares.
ANZ - AUSTRALIA & NEW ZEALAND BANKING GROUP
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o vice-presidente americano, Mike Pence, entre outros líderes mundiais, se reúnem esta semana na cidade Estado com a disputa comercial entre Pequim e Washington como pano de fundo.
Espera-se que alguns dos participantes anunciem importantes progressos em um acordo comercial respaldado pela China e que exclui os Estados Unidos, em reação ao enfoque cada vez mais unilateral do presidente americano, Donald Trump, a respeito do comércio internacional.
Trump não comparecerá ao encontro anual - do qual seu antecessor, Barack Obama, sempre participava.
Durante um fórum empresarial antes dos principais encontros da semana, o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, pediu às empresas do sudeste asiáticos mais investimentos nos outros mercados e maior abertura à concorrência estrangeira.
"Quanto mais integrados e abertos nossos mercados, e quanto mais favoráveis as nossas normas normas e ambientes empresariais ao investimento estrangeiro, mais o bolo crescerá e todos serão mais beneficiados", disse.
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), com 10 membros, "tem um grande potencial, mas torná-lo realidade depende se escolhemos estar mais integrados e trabalhamos com decisão por este objetivo em um mundo no qual o multilateralismo está perdendo força pelas pressões políticas".
A guerra comercial entre Estados Unidos e China levou Washington a aumentar as tarifas de quase metade das importações chinesas, o que provocou uma resposta de Pequim com medidas similares.
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