Economia japonesa se contrai afetada por desastres naturais
Tóquio, 14 Nov 2018 (AFP) - A economia japonesa se contraiu no terceiro trimestre de 2018 devido à queda dos gastos dos consumidores e das exportações após uma série de desastres naturais, segundo números oficiais publicados nesta quarta-feira.
O Produto Interno Bruto (PIB) para o período entre julho e setembro retrocedeu 0,3% em relação ao trimestre anterior, revertendo o crescimento de 0,8% registrado entre abril e junho.
Vários desastres naturais reduziram o consumo no varejo, os investimentos das empresas e as exportações, assinalou Katsunori Kitakura, estrategista da Sumitomo Mitsui Trust Asset Management.
"Os desastres naturais forçaram os consumidores a permanecerem em casa e detiveram as operações nas fábricas, o que motivou uma queda na produção e nos investimentos", disse Kitakura antes da publicação dos números.
No verão passado, o Japão sofreu com enormes inundações no oeste do arquipélago, atingido por chuvas torrenciais, um tufão e um terremoto no norte que perturbou as linhas de distribuição de energia.
O fechamento do Aeroporto Internacional de Kansai por causa do tufão reduziu o turismo e as exportações, assinalou Kitakura.
As exportações de bens e serviços sofreram uma redução de 1,8% em relação ao período entre abril e junho, o consumo privado caiu 0,1% e os investimentos das empresas em fábricas e equipamentos, 0,2%.
"Mantemos o otimismo na melhora da economia, mas seguimos cautelosos sobre o comércio entre China e Estados Unidos. A economia global segue mostrando um crescimento sólido e as exportações seguirão aumentando", avaliou Kitakura.
Para Kohei Iwahara, economista da Natixis Japan Securities, um dos principais fatores para a queda foi "o aumento da incerteza sobre as guerras comerciais". "Há um certo desaquecimento na Ásia e isto atinge gradualmente o Japão".
O Produto Interno Bruto (PIB) para o período entre julho e setembro retrocedeu 0,3% em relação ao trimestre anterior, revertendo o crescimento de 0,8% registrado entre abril e junho.
Vários desastres naturais reduziram o consumo no varejo, os investimentos das empresas e as exportações, assinalou Katsunori Kitakura, estrategista da Sumitomo Mitsui Trust Asset Management.
"Os desastres naturais forçaram os consumidores a permanecerem em casa e detiveram as operações nas fábricas, o que motivou uma queda na produção e nos investimentos", disse Kitakura antes da publicação dos números.
No verão passado, o Japão sofreu com enormes inundações no oeste do arquipélago, atingido por chuvas torrenciais, um tufão e um terremoto no norte que perturbou as linhas de distribuição de energia.
O fechamento do Aeroporto Internacional de Kansai por causa do tufão reduziu o turismo e as exportações, assinalou Kitakura.
As exportações de bens e serviços sofreram uma redução de 1,8% em relação ao período entre abril e junho, o consumo privado caiu 0,1% e os investimentos das empresas em fábricas e equipamentos, 0,2%.
"Mantemos o otimismo na melhora da economia, mas seguimos cautelosos sobre o comércio entre China e Estados Unidos. A economia global segue mostrando um crescimento sólido e as exportações seguirão aumentando", avaliou Kitakura.
Para Kohei Iwahara, economista da Natixis Japan Securities, um dos principais fatores para a queda foi "o aumento da incerteza sobre as guerras comerciais". "Há um certo desaquecimento na Ásia e isto atinge gradualmente o Japão".
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