BCE: guerra comercial generalizada ameaçará os mercados financeiros
Frankfurt am Main, 27 Nov 2018 (AFP) - O impacto do protecionismo nos mercados financeiros continua contido, mas o Banco Central Europeu teme que ocorram fortes correções se a guerra comercial se estender, segundo estudo publicado nesta terça-feira pela entidade.
"Um conflito limitado em nível regional, por exemplo, a China e os Estados Unidos, não criaria um risco maior para a estabilidade financeira", afirmaram os autores do estudo, que simulou dois cenários.
No primeiro, se opõe os Estados Unidos ao resto do mundo e, no segundo, cada país aplicaria tarifas alfandegárias.
Segundo este estudo, "uma guerra comercial generalizada", na qual todos os países tributariam as importações dos demais, poderia dar lugar a "fortes correções" nos mercados financeiros.
Esta perspectiva não apenas afetaria os lucros das empresas, penalizando as ações, como aumentaria seu perfil de risco no momento de contratar um crédito. Além disso, segundo este documento, a inceteza geral abalaria a confiança dos investidores.
Este ano, as tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump alcançaram 300 bilhões de dólares, incluindo mais de 250 bilhões de dólares sobre os produtos chineses, assim como taxação sobre importações de aço e alumínio de outros países.
Estes anúncios contribuíram para a queda média de quase 7% das ações nos Estados Unidos e na zona euro, e a queda de 12% das ações da indústria automotiva e do aço, segundo os economistas do BCE.
O estudo do BCE é publicado após as ameaças de novas sanções americanas contra produtos chineses se o encontro entre os dirigentes americano Donald Trump e chinês Xi Jinping esta semana no G20 não terminar em acordo.
"Um conflito limitado em nível regional, por exemplo, a China e os Estados Unidos, não criaria um risco maior para a estabilidade financeira", afirmaram os autores do estudo, que simulou dois cenários.
No primeiro, se opõe os Estados Unidos ao resto do mundo e, no segundo, cada país aplicaria tarifas alfandegárias.
Segundo este estudo, "uma guerra comercial generalizada", na qual todos os países tributariam as importações dos demais, poderia dar lugar a "fortes correções" nos mercados financeiros.
Esta perspectiva não apenas afetaria os lucros das empresas, penalizando as ações, como aumentaria seu perfil de risco no momento de contratar um crédito. Além disso, segundo este documento, a inceteza geral abalaria a confiança dos investidores.
Este ano, as tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump alcançaram 300 bilhões de dólares, incluindo mais de 250 bilhões de dólares sobre os produtos chineses, assim como taxação sobre importações de aço e alumínio de outros países.
Estes anúncios contribuíram para a queda média de quase 7% das ações nos Estados Unidos e na zona euro, e a queda de 12% das ações da indústria automotiva e do aço, segundo os economistas do BCE.
O estudo do BCE é publicado após as ameaças de novas sanções americanas contra produtos chineses se o encontro entre os dirigentes americano Donald Trump e chinês Xi Jinping esta semana no G20 não terminar em acordo.
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