Huawei promete se tornar 'número um do mundo'
Pequim, 27 dez 2018 (AFP) - A gigante chinesa de telecomunicações Huawei, que enfrenta uma onda de rejeição por desenvolver tecnologia 5G no Ocidente, prometeu nesta quinta-feira se tornar a "número um do mundo", apesar de "contratempos" e outros "tratamentos incrivelmente injustos".
Em uma mensagem do ano novo transmitida à AFP, Guo Ping, um dos três responsáveis que compartilham a presidência rotativa da Huawei, citou Cícero: "Quanto maior a dificuldade, maior a glória".
Em seguida, listou as conquistas da sua empresa em 2018 e avisou que o próximo ano poderá trazer "dificuldades ainda maiores".
Mas "não devemos ser desencorajados por incidentes mal-intencionados ou contratempos temporários e devemos manter nosso compromisso de alcançar a liderança mundial. Os golpes só nos tornarão mais corajosos, e um tratamento incrivelmente injusto nos levará a nos tornarmos o líder número um", escreveu Guo.
O ano de 2018 foi turbulento para a Huawei. Os Estados Unidos, preocupados com o avanço chinês no setor tecnológico, tentaram dissuadir seus aliados de usar equipamentos dessa empresa. Além disso, alegando razões de segurança, vários países fecharam suas redes 5G.
Equipes da Huawei foram rejeitadas nos Estados Unidos, na Austrália e na Nova Zelândia.
Também houve dúvidas sobre a empresa no Japão, na França, na Alemanha e no Reino Unido, onde o grupo BT anunciou que deixaria de usar o equipamento Huawei em sua rede de telefonia móvel.
Na República Tcheca, a agência de segurança de informação e cibersegurança estimou que tanto o software quanto o material da Huawei representam uma ameaça à segurança nacional.
jg/bar/nas/sag/age/ll
BT GROUP
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