Cuba anuncia crise de combustíveis e culpa EUA
Havana, 12 Set 2019 (AFP) - O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, anunciou nesta quarta-feira medidas de "austeridade e racionamento" diante de uma crise "conjuntural" de combustíveis na Ilha, que atribuiu a ação dos Estados Unidos.
"É uma situação conjuntural" diante da "baixa disponibilidade do diesel" no país, resultado da atuação em "grande escala" da administração de Donald Trump, "que se empenha em evitar a chegada de combustível a Cuba".
O presidente afirmou que Washington está "atuando com maior agressividade em relação a Cuba" visando uma "explosão social e desmotivação da população para nos arrancar concessões políticas".
Díaz-Canel assinalou que desde a terça-feira não chega combustível ao país, o que se manterá até o sábado, dia 14, quando chega um primeiro navio. Para o final de setembro são esperados mais barcos com combustível.
A Venezuela é o principal fornecedor de combustível a Cuba, e os Estados Unidos "têm intimidado e pressionado" as empresas de navegação para que parem de transportar este combustível para a Ilha, denunciou Díaz-Canel.
Entre os planos para enfrentar o problema estão a paralisação de atividades de alto consumo de combustível, uma adequação da jornada de trabalho para otimizar o transporte em massa e um racionamento do consumo de eletricidade.
cb/ka/lr
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