Boeing pretende realizar voo inaugural do novo 777X na quinta-feira
Nova York, 21 Jan 2020 (AFP) - Depois de muitos meses de atraso, a Boeing programou para esta quinta-feira o voo inaugural do 777X de longa distância, um modelo que substitui o emblemático 777.
A data ainda pode mudar dependendo do clima, disseram as fontes na anonimato. O voo inaugural do 777X foi programada inicialmente para meados de 2019, mas precisou ser adiado por problemas com o novo motor GE9X, fabricado pela General Electric, e por dificuldades com as asas alas e a validação de software.
O voo acontecerá em Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, onde Boeing tem um grande aeroporto, Boeing Field, acrescentaram fontes.
O fabricante de aviões não quis comentar, ao ser contactado pela AFP. A empresa se encontra estagnada em uma crise que cerca seu modelo 737 MAX, com proibição de voar depois de dois acidentes fatais.
"Sabemos que o voo ocorrerá em breve", disse um porta-voz da Administração Federal de Aviação (FAA), reguladora da companhia aérea nos Estados Unidos.
Durante o primeiro voo, um avião é submetido a uma bateria de testes para verificar seu comportamento e garantir que as condições de segurança sejam atendidas.
Se tudo correr bem no 777X, a Boeing apresentará todos os documentos para a aprovação desta aeronave pelas autoridades da aviação civil, em particular perante a FAA.
O 777X, que pode transportar de 384 a 426 passageiros, possui uma carteira de pedidos de 340 unidades, principalmente de sete grandes companhias aéreas, incluindo Emirates, Lufthansa, Cathay Pacific, Singapore Airlines e Qatar Airways.
A aeronave compete com o A350 do fabricante de aviões europeu Airbus. As primeiras entregas não são esperadas antes do início de 2021, em vez de meados de 2020, conforme planejado inicialmente, porque o período dos voos de teste deve ser estendido e o procedimento de aprovação aprofundado.
Este avião teve problemas significativos durante os testes de pressurização em setembro passado. Supõe-se que o 777X consolide o domínio da Boeing sobre a Airbus a longo prazo, uma posição enfraquecida pela iminente redução nas taxas de produção do 787 "Dreamliner", devido à falta de pedidos confirmados da China.
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