Companhias aéreas otimistas apesar de um 2021 ainda complicado
Paris, 25 Jan 2022 (AFP) - As companhias aéreas se mostraram otimistas nesta terça-feira (25) sobre a retomada do tráfego aéreo em 2022, apesar da variante ômicron do coronavírus e após terem sofrido o impacto da crise sanitária no ano passado.
Medido em passageiros pagos por quilômetro (RPK), unidade de referência do setor, o tráfego aéreo mundial alcançou em 2021 41,6% de seu nível de 2019, último ano antes da pandemia, informou a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) em um comunicado.
É um pequeno avanço em comparação com os 34,2% de 2020, quando a covid-19 e as restrições à circulação frearam brutalmente o setor.
Os fechamentos das fronteiras continuaram em 2021, total ou parcialmente, especialmente na Ásia e na América do Norte e, portanto, essas foram as conexões internacionais mais danificadas: representaram só 24,5% dos RPK de 2019.
Por outro lado, as conexões domésticas tiveram no ano passado 71,8% do volume das de 2019.
No início de janeiro, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) estimou que o transporte aéreo em 2021 teve a metade de passageiros que em 2019, com 2,3 bilhões contra os 4,5 bilhões de dois anos antes e 1,8 bilhão em 2020.
A IATA, que federa cerca de 290 companhias que totalizam 83% do tráfego mundial, julgou que em 2021 a "demanda foi reforçada" para as viagens aéreas.
"Essa tendência continuou em dezembro, apesar das restrições aos deslocamentos impostas contra a ômicron", afirmou o diretor-geral da organização, Willie Walsh, citado no comunicado.
Ainda assim, as medidas adotadas contra essa variante, muito contagiosa, reduziram pela metade a recuperação do tráfego internacional em dezembro de 2021, segundo a IATA.
O frete, impulsionado pelo comércio online, continuou dando um respiro para as companhias aéreas em 2021: seu volume expresso em toneladas/quilômetro superou em 6,9% o de 2019.
A IATA não publicou até o momento suas projeções para 2022, mas os cenários da OACI para este ano vão de 69% a 74% do número total de passageiros de 2019.
Segundo Walsh, existe "um impulso na boa direção" para uma normalização e, portanto, um crescimento das conexões internacionais.
tq/liu/uh/er/jvb/mb/aa/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.