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Geração Y é mais propensa a soltar palavrões no trabalho

Polly Mosendz

11/10/2016 12h13

(Bloomberg) -- É normal que os integrantes da geração Y falem palavrões no trabalho e uma nova pesquisa aponta que, nos EUA, as mulheres mais jovens formam o grupo demográfico mais propenso a usar essa linguagem no escritório.

Cerca de três quartos das gerentes e executivas da geração Y admitiram que soltam palavrões no trabalho, segundo novo estudo com 1.500 americanos realizado pela plataforma de gerenciamento de tarefas Wrike.

Apenas 58% dos baby boomers (nascidos após a Segunda Guerra Mundial) e da Geração X (posterior aos boomers) nos mesmos cargos disseram que fazem isso no trabalho. Cerca de dois terços dos funcionários da geração Y de todas as posições dizem palavrões no trabalho, segundo a pesquisa, e as mulheres dessa geração se importam menos que os homens de usarem linguagem vulgar no ambiente de trabalho.

A quantidade de palavrões pode afetar o conforto de um funcionário em seu dia de trabalho -- e às vezes faltam palavrões. O estudo apontou que 47% dos homens da geração Y na verdade preferem trabalhar em um ambiente no qual os colegas usam palavras inapropriadas, contra 40% das mulheres.

Cerca de um terço dos integrantes da geração Y disse que os palavrões podem até ajudar a fortalecer uma equipe e 36% disseram que esse linguajar na verdade reflete paixão pelo trabalho.

É claro que a geração Y não é exatamente a primeira a trazer os palavrões ao ambiente corporativo. Embora as gerações anteriores venham fazendo isso desde antes de esses jovens de 18 a 29 anos entrarem no mercado, a pesquisa da Wrike apontou que a geração X e os baby boomers estão mais propensos a verem a linguagem vulgar como tabu.

Quarenta e cinco por cento dos boomers e integrantes da geração X participantes da pesquisa disseram que os palavrões no ambiente de trabalho "são casuais demais e soam pouco profissionais", enquanto 45% dos integrantes da geração Y disseram que não fazem nenhuma diferença.

O setor de saúde é o mais vulgar no linguajar entre os incluídos na pesquisa da Wrike, já que 64% dos funcionários disseram que soltam palavrões no trabalho -- e 45% deles afirmam que o fazem com frequência. O setor de finanças ficou em segundo, com 62%, seguido por serviços profissionais e tecnologia.

Aqueles que moldam as mentes das gerações futuras também não são perfeitos: 24% dos educadores disseram que soltam palavrões com frequência no trabalho.