Olam se expande no Brasil com trading de grãos e açúcar, dizem fontes
(Bloomberg) -- A Olam International, uma das maiores traders de alimentos do mundo, está expandindo sua presença no Brasil, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
A companhia com sede em Cingapura começou a negociar grãos no país após contratar Catia Jorge, da Cargill, disseram três das pessoas, que pediram para não serem identificadas porque a decisão não foi anunciada. Danilo Caprara, trader da Olam que havia sido enviado do Brasil para Londres, voltou para São Paulo para se concentrar no açúcar branco, disseram duas pessoas.
Nikki Barber, porta-voz da Olam em Londres, preferiu não comentar sobre a expansão.
A Olam chegou ao Brasil, o maior produtor mundial de açúcar, café e suco de laranja, em 2002. A operação de trading da companhia na maior economia da América Latina começou com castanhas de caju. A empresa também negocia café, algodão, especiarias e gergelim, segundo informações de seu website.
Embora a Olam seja mais conhecida pelo envolvimento com mercados de commodities cultivadas, como café e cacau, o trading de grãos está se tornando mais importante.
A companhia entrou em atividade no mercado de grãos em 2008 e seu foco, em grande parte, estava na região do Mar Negro e na África. No início do ano, a Olam contratou Carl Desjardins, da antiga unidade de commodities do Grupo BTG Pactual, para liderar sua equipe de grãos na Suíça.
A divisão de açúcar da Olam contratou Toby Chamberlain, da Louis Dreyfus, como vice-presidente de trading de açúcar branco. Ele começou em maio em Londres. Na época, Chris Thompson, vice-presidente sênior de açúcar da Olam, afirmou que a companhia continuava montando sua divisão de açúcar branco.
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