Fiat diz analisar propostas estratégicas em meio a especulações
(Bloomberg) -- A Fiat Chrysler Automobiles não se esforçou para debelar a especulação de que estuda formas de dinamizar seu portfólio para se concentrar em carros populares ao afirmar que analisa propostas estratégicas com regularidade.
"De tempos em tempos, a FCA recebe consultas sobre transações estratégicas e avalia essas consultas segundo seus deveres perante as partes interessadas", afirmou a fabricante de automóveis na sexta-feira, em comunicado solicitado pela agência reguladora do mercado da Itália, que busca explicações após a alta recente das ações da empresa.
A Fiat Chrysler estuda opções, incluindo um plano para separar as marcas de alto padrão Maserati e Alfa Romeo e operações de componentes, informou a Bloomberg na quarta-feira, citando pessoas com conhecimento das discussões. Jornais italianos como o La Repubblica levaram a história adiante na quinta-feira com reportagens que afirmam que a divisão da unidade de peças Magneti Marelli poderia ser anunciada até o fim do ano. A Fiat afirmou que "não tem mais informações" em resposta a essas reportagens e fez referência a um comunicado emitido na segunda-feira relacionado à abordagem da Great Wall Motor.
"Por uma questão de política, a FCA não comenta rumores de mercado e, portanto, não pretende fazer novos comentários a respeito de nenhuma consulta", afirmou a empresa.
Alta das ações
A Great Wall, maior fabricante de SUVs da China, manifestou interesse na Fiat Chrysler, especialmente na marca Jeep. A Fiat afirmou que não houve nenhuma abordagem relacionada à Jeep ou a "qualquer outro assunto relacionado ao seu negócio". A Great Wall afirmou que existem "grandes incertezas" quanto à possibilidade de a empresa levar adiante seu interesse na Fiat Chrysler.
As especulações sobre transações continuaram na quinta-feira. A Fiat e a Volkswagen estariam em discussões bastante incipientes para uma possível produção conjunta de veículos utilitários leves, disseram pessoas com conhecimento do assunto.
O CEO Sergio Marchionne, 65, está preparando seu último plano de negócios de cinco anos antes de deixar a fabricante de automóveis, em 2019. Ele reconheceu que mudanças mais profundas podem estar chegando quando disse, no mês passado, que a fabricante avaliará a possível separação de algumas empresas. A companhia está se esforçando para eliminar 4,2 bilhões de euros (US$ 5 bilhões) em dívidas até o fim do ano que vem.
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