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Americanos preferem lojas físicas para compras de volta às aulas

Hema Parmar

11/07/2018 14h27

(Bloomberg) -- Os consumidores podem estar migrando para o comércio eletrônico para adquirir uma série de mercadorias -- mas ainda preferem ir a lojas físicas para a compra de produtos de volta às aulas.

Antes do novo ano escolar, os consumidores dos EUA planejam gastar mais do que o dobro em lojas do que compram on-line, segundo pesquisa da Deloitte. A família média espera desembolsar US$ 292 em lojas físicas em produtos como mochilas, cadernos e eletrônicos, mostra o estudo. Isso totaliza cerca de US$ 16 bilhões, contra US$ 6 bilhões esperados -- ou US$ 115 por família -- para a compra de produtos escolares por comércio eletrônico.

Essa preferência pela experiência física pode ser explicada pelo simples fato de que as crianças crescem rapidamente, disse o vice-presidente da Deloitte, Rod Sides.

"Pense em quanto as crianças crescem de estação para estação. É um pouco mais fácil ir à loja encontrar o vestuário certo do tamanho certo", disse Sides, em entrevista. "Isso é o que realmente estimula as pessoas do ponto de vista da conveniência."

Os dados são positivos para o setor de varejo, que concilia o rápido deslocamento dos consumidores para as compras on-line juntamente com a queda da movimentação nas lojas físicas. Muitas redes em dificuldades estão tentando encontrar novas maneiras de interagir com os consumidores e fazer frente à concorrência de empresas como a Amazon.com.

No geral, os gastos previstos com a volta às aulas ficariam no mesmo nível do ano passado, segundo a Deloitte. Roupas e acessórios são os itens mais demandados, que respondem por mais da metade dos gastos planejados, e os aparelhos eletrônicos representam a menor parcela, com apenas 8 por cento.

Os pais adiantados, que pretendem ir às lojas antes de agosto, tendem a gastar cerca de US$ 100 a mais do que aqueles que começam a comprar mais tarde, segundo o relatório. A Deloitte projeta que serão gastos cerca de US$ 18 bilhões no período de quatro semanas entre meados de julho e meados de agosto.