China pode liberar mais ferramentas de flexibilização, diz BNP
(Bloomberg) -- Pequim pode liberar mais medidas de flexibilização e em um ritmo mais rápido do que o esperado pelo mercado e as medidas provavelmente serão direcionadas, segundo o BNP Paribas.
Os líderes da China estão determinados a dar continuidade à campanha de redução da dívida, mesmo que gere mais sofrimento econômico, o que se reflete na preferência por uma flexibilização direcionada em vez de um relaxamento mais amplo, disse Chi Lo, economista sênior para a grande China do BNP Paribas Asset Management.
A segunda maior economia do mundo é afetada pela guerra comercial que está em formação, pela desaceleração do crescimento, pelo bear market das ações e pela desvalorização do yuan. Os investidores estão na expectativa de que a reunião de cúpula do governo, neste mês, ajude a decifrar a resposta das autoridades.
Nos próximos meses, as autoridades de Pequim poderão adotar as seguintes medidas para administrar o sentimento, segundo Lo:
- Injeções mais seletivas de liquidez por meio das diversas ferramentas de financiamento do Banco Popular da China, como a linha de empréstimos a médio prazo e reduções no índice de reserva obrigatória, o volume de capital que os bancos precisam estocar no banco central. Cortes na taxa de juros de referência podem surgir como último recurso, porque poderiam minar a política antialavancagem.
- Aumento dos gastos fiscais, especialmente em infraestrutura.
- Relaxamento do escrutínio a projetos de parceria público-privada e outras propostas de investimento para acelerar o investimento.
- Cortes de impostos.
- Desaceleração do ritmo de aperto regulatório para instituições financeiras não bancárias para aliviar a pressão sobre o financiamento paralelo.
- Aprovação de mais emissões de títulos de governos locais para ajudar a financiar projetos de investimento. No segundo semestre deste ano deve ocorrer um aumento das emissões.
To contact Bloomberg News staff for this story: Miao Han em Pequim, mhan22@bloomberg.net
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