Concorrente da Alibaba, JD cortará 10% dos cargos de direção
(Bloomberg) -- A JD, a gigante chinesa do setor de comércio eletrônico, pretende demitir 10 por cento dos executivos com cargos de vice-presidente ou superior em meio ao crescimento lento das vendas e ao acirramento da concorrência.
Um representante da empresa afirmou, em mensagem no WeChat, que a JD tem cerca de 100 funcionários no nível de vice-presidente ou superior, portanto esses cortes afetarão cerca de 10 colaboradores. A JD empregava 175.366 pessoas em setembro de 2018.
Mesmo assim, os cortes de postos de trabalho de alto escalão ressaltam o momento difícil da JD, que compete com a Alibaba Group Holding e enfrenta a desaceleração dos gastos de consumo e novas concorrentes como a Pinduoduo. A empresa projetou crescimento de 20 por cento da receita no trimestre de dezembro, o menor aumento na história.
A empresa ainda está se recuperando da distração de ter o CEO Richard Liu investigado devido a uma acusação de estupro, embora no fim das contas ele não tenha sido acusado de nenhum delito.
"A JD está promovendo ativamente a mudança para um modelo de 'grupo pequeno, grande negócio'", disse o representante da JD. "Essas medidas de gestão visam a revitalizar os recursos e colocar a vitalidade organizacional em sua melhor forma, o que protegerá o desenvolvimento de diversos negócios e gerará um crescimento de qualidade."
Diferentemente de muitas rivais, a JD tem se concentrado em possuir e administrar sua própria infraestrutura de entregas -- o que gera uma enorme queima de caixa. Mas o crescimento está estagnando na China em um momento em que tudo, da venda de residências à compra de carros, está perdendo fôlego. A ameaça das tarifas em uma guerra comercial também pressionará as margens da JD -- a empresa produz cerca de 90 por cento de suas receitas comprando e vendendo mercadorias de forma direta.
To contact Bloomberg News staff for this story: David Ramli em Pequim, dramli1@bloomberg.net;Gao Yuan em Pequim, ygao199@bloomberg.net
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