Revlon prepara plano de venda da empresa ou de marcas: Fontes
(Bloomberg) -- A Revlon planeja iniciar um processo formal de venda após o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. A empresa de cosméticos busca um comprador que ajude a reestruturar o negócio sem fechar o capital, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
A gigante de cosméticos avalia a venda de toda a empresa ou de suas principais marcas, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas porque o assunto é confidencial. O grupo não tem interesse em vender suas marcas menores aos poucos, disseram.
A Revlon começará a entrar em contato com os interessados após o fim de semana do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, disseram as pessoas. Nenhuma decisão final foi tomada e um acordo pode não ser fechado.
A acionista majoritária da Revlon, a MacAndrews & Forbes, não pensa em fechar o capital da empresa, disse uma das pessoas. Isso poderia atrair interessados que operam dentro e fora do setor de beleza, segundo essa pessoa.
Conversas formais com potenciais compradores serão coordenadas pelo Goldman Sachs, assessor financeiro da Revlon, segundo as fontes.
Representantes da Revlon, Goldman e MacAndrews não quiseram dar entrevista.
A MacAndrews, financiada pelo bilionário Ronald Perelman, busca uma retomada no setor de cosméticos, enquanto tenta conter a queda nas vendas em meio à concorrência com a Estée Lauder e uma série de empresas menores que aproveitaram as redes sociais para ganhar mercado.
A Revlon espera capitalizar a expansão global do setor de beleza, impulsionado por celebridades de alto perfil, como Kylie Jenner e Lady Gaga.
No ano passado, as vendas no mercado de beleza, incluindo cosméticos, fragrâncias, produtos para cabelos e cuidados com a pele, cresceram 5,9%, para US$ 302 bilhões em todo o mundo, de acordo com relatório de junho do JPMorgan Chase. As vendas de produtos de beleza na China devem superar o mercado dos EUA até 2023, disse o JPMorgan no relatório, citando a Euromonitor International.
A Revlon possui mais de 15 marcas, como Elizabeth Arden e Elizabeth Taylor, que comercializa em mais de 150 países. A Arden mostrou alguns sinais de recuperação, com aumento de 11% das vendas no segundo trimestre, puxadas por produtos para cuidados com a pele.
Para contatar a editora responsável por esta notícia: Daniela Milanese, dmilanese@bloomberg.net
Repórteres da matéria original: Katherine Doherty em N York, kdoherty23@bloomberg.net;Ed Hammond em New York, ehammond12@bloomberg.net
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