Clientes de shoppings nos EUA ainda receosos de voltar a comprar
(Bloomberg) -- Quando as portas de shopping centers nos Estados Unidos finalmente abrirem após o fechamento obrigatório, lojistas podem enfrentar outro obstáculo: o medo de consumidores.
Apenas 30% dos adultos americanos pesquisados em 20 de abril disseram se sentir seguros para fazer compras em um shopping depois que as lojas reabrirem, segundo novo estudo da consultoria de varejo First Insight. Mais entrevistados disseram que vão se sentir seguros ao fazer compras em supermercados, farmácias e grandes lojas como Target e Walmart, que permaneceram abertas durante o surto para vender produtos essenciais.
Mesmo antes da pandemia, proprietários de shoppings viam um número cada vez menor de clientes. Para atrair consumidores, alguns shoppings instalaram opções como parques de diversões, cinemas e praças de alimentação aprimoradas, justo os tipos de lugares com muita gente que ficaram fechados quando o distanciamento social começou.
Enquanto varejistas se preparam para reabrir após a quarentena obrigatória, Greg Petro, diretor-presidente da First Insight, afirmou em comunicado que "os shoppings em particular precisam pensar em maneiras de transmitir uma sensação de segurança aos consumidores, e será necessário ir além de oferecer luvas e máscaras na porta".
A China pode mostrar o caminho. Quando o país começou a reabrir empresas após as quarentenas, tornou-se padrão medir a temperatura de clientes que entram nos estabelecimentos comerciais. Algumas lojas na China são higienizadas várias vezes ao dia. E provadores e roupas experimentadas são desinfetados após cada uso. Não basta pegar um suéter e jogá-lo de volta no cabide.
Preocupações sobre segurança também podem mudar a demografia dos consumidores. Mais homens do que mulheres disseram que vão se sentir seguros nas lojas após o Covid-19, constatou o estudo. Petro disse que, como é provável que os varejistas vejam mais homens nas lojas do que mulheres, devem considerar o ajuste do estoque de acordo.
E, quando esses clientes chegarem, provavelmente usarão material próprio de proteção. Oitenta por cento dos consumidores preferem usar suas próprias máscaras faciais e 75% suas próprias luvas em vez das fornecidas pela loja, segundo a pesquisa.
©2020 Bloomberg L.P.
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