OCDE rebaixa previsão do PIB do Brasil para 2,5% em 2013 e 2,2% em 2014
Paris, 19 nov (EFE).- A OCDE revisou nesta terça-feira para baixo as previsões de crescimento do Brasil tanto para este ano como para o próximo, que deve ser de 2,5% e de 2,2%, quatro e sete décimos, respectivamente, abaixo das que tinha calculado em maio.
Em seu relatório semestral de Perspectivas, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que o Produto Interno Bruto (PIB) subirá 2,5% em 2015 no Brasil, ao mesmo tempo em que insistiu, entre outros, no problema da inflação e seu impacto sobre a produvitivade.
O relatório destacou que é preciso realizar uma série de reformas estruturais para melhorar a produtividade, e isso significa fazer frente aos altos custos trabalhistas e ao baixo nível de qualificação dos trabalhadores, os excessivos trâmites burocráticos, o mercado do crédito e as barreiras ao comércio internacional.
A organização constatou que a economia se recupera do arrefecimento, mas advertiu que persistem as pressões inflacionárias, uma reflexo das tensões no mercado de trabalho e os estímulos gerados com isenções fiscais e com a rápida expansão do crédito dos bancos públicos.
A consequência de tudo isso é que o núcleo da inflação (a que exclui a energia e os alimentos, elementos mais flutuante), se mantém estável perto de 6%.
A OCDE considera que a política de taxas de juros do Banco Central do Brasil melhorou desde abril, mas segundo sua opinião faria falta um ajuste mais pronunciado para reduzir a inflação ao nível de seu objetivo.
Os autores do relatório acreditam que a taxa de inflação, que será de 5,9% neste ano, descerá nos dois anos seguintes, mas moderadamente: a 5% em 2014 e a 5,1% em 2015.
Quanto à política fiscal, que através de estímulos impulsionou a atividade, aconselham sua redução conforme a economia se recupera e também mais clareza sobre a regra do excedente por conta corrente.
O conhecido como o "Clube dos Países Desenvolvidos" estimou conveniente uma "ambiciosa agenda" de políticas para o investimento em infraestruturas e de reforma tributária para fazer frente aos "gargalos" na oferta.
Esses "gargalos" estão entre as razões para que as perspectivas de crescimento econômico tenham sido rebaixadas.
A OCDE calcula que o consumo privado se manterá como o motor da economia, graças a uma taxa de desemprego que se mantém baixa e ao dinamismo dos salários.
As exportações também deveriam contribuir para essa expansão, graças ao efeito da depreciação do real -que melhorou a competitividade da produção brasileira- e ao aumento da demanda global.
No total, a organização calcula que após as vendas ao exterior terem se estagnado neste ano, com US$ 283,3 bilhões, seu volume progredirá até os US$ 306 bilhões em 2014 e a US$ 327 bilhões em 2015.
A OCDE, que constatou que os investimentos experimentam um aumento que espera que continue, afirmou que seria fundamental que isso estivesse apoiado por medidas de confiança nas políticas macroeconômicas.
Isso necessitaria canalizar a ascensão dos preços ao objetivo das autoridades monetárias e um esclarecimento das metas sobre o saldo da balança de conta corrente, segundo o relatório.
Em seu relatório semestral de Perspectivas, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que o Produto Interno Bruto (PIB) subirá 2,5% em 2015 no Brasil, ao mesmo tempo em que insistiu, entre outros, no problema da inflação e seu impacto sobre a produvitivade.
O relatório destacou que é preciso realizar uma série de reformas estruturais para melhorar a produtividade, e isso significa fazer frente aos altos custos trabalhistas e ao baixo nível de qualificação dos trabalhadores, os excessivos trâmites burocráticos, o mercado do crédito e as barreiras ao comércio internacional.
A organização constatou que a economia se recupera do arrefecimento, mas advertiu que persistem as pressões inflacionárias, uma reflexo das tensões no mercado de trabalho e os estímulos gerados com isenções fiscais e com a rápida expansão do crédito dos bancos públicos.
A consequência de tudo isso é que o núcleo da inflação (a que exclui a energia e os alimentos, elementos mais flutuante), se mantém estável perto de 6%.
A OCDE considera que a política de taxas de juros do Banco Central do Brasil melhorou desde abril, mas segundo sua opinião faria falta um ajuste mais pronunciado para reduzir a inflação ao nível de seu objetivo.
Os autores do relatório acreditam que a taxa de inflação, que será de 5,9% neste ano, descerá nos dois anos seguintes, mas moderadamente: a 5% em 2014 e a 5,1% em 2015.
Quanto à política fiscal, que através de estímulos impulsionou a atividade, aconselham sua redução conforme a economia se recupera e também mais clareza sobre a regra do excedente por conta corrente.
O conhecido como o "Clube dos Países Desenvolvidos" estimou conveniente uma "ambiciosa agenda" de políticas para o investimento em infraestruturas e de reforma tributária para fazer frente aos "gargalos" na oferta.
Esses "gargalos" estão entre as razões para que as perspectivas de crescimento econômico tenham sido rebaixadas.
A OCDE calcula que o consumo privado se manterá como o motor da economia, graças a uma taxa de desemprego que se mantém baixa e ao dinamismo dos salários.
As exportações também deveriam contribuir para essa expansão, graças ao efeito da depreciação do real -que melhorou a competitividade da produção brasileira- e ao aumento da demanda global.
No total, a organização calcula que após as vendas ao exterior terem se estagnado neste ano, com US$ 283,3 bilhões, seu volume progredirá até os US$ 306 bilhões em 2014 e a US$ 327 bilhões em 2015.
A OCDE, que constatou que os investimentos experimentam um aumento que espera que continue, afirmou que seria fundamental que isso estivesse apoiado por medidas de confiança nas políticas macroeconômicas.
Isso necessitaria canalizar a ascensão dos preços ao objetivo das autoridades monetárias e um esclarecimento das metas sobre o saldo da balança de conta corrente, segundo o relatório.
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