China confirma que investiga Microsoft por suposto monopólio
Pequim, 5 jan (EFE).- As autoridades reguladoras do comércio na China confirmaram nesta terça-feira (5) a realização de uma investigação relacionada à Microsoft por supostas práticas de monopólio, perante problemas de incompatibilidade em seu sistema operacional Windows e seu software Office, informou a agência oficial "Xinhua".
A investigação começou em 2014, quando funcionários chineses realizaram visitas surpresa a escritórios da Microsoft em várias cidades do país, embora até agora não tinha sido confirmado que aquelas operações respondiam à aplicação da Lei Antimonopólio.
Segundo a informação de hoje, a Administração Estatal para a Indústria e o Comércio solicitou à Microsoft que esclareça "importantes problemas" nos dados eletrônicos facilitados às autoridades durante o curso desta investigação.
Segundo a Lei Antimonopólio chinesa, problemas de incompatibilidade de novos produtos com os anteriores, e sem aviso prévio aos clientes, poderiam ser uma prática irregular e contrária às normas de livre concorrência.
A China aprovou a Lei Antimonopólio em 2008, após muitos anos de deliberações e polêmicas, e agora é vista por alguns analistas como uma ferramenta de ataque a certas empresas apontadas pelo governo comunista.
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