Uma em cada quatro crianças em zonas de conflito não frequenta escola
Genebra, 12 jan (EFE).- Quase 24 milhões de crianças que vivem em 22 países afetados por conflitos não vão à escola, segundo um estudo realizado pelo Unicef e apresentado nesta terça-feira.
A análise destaca que quase uma em cada quatro das 109,2 milhões de crianças com idade para ensino fundamental e ensino médio -entre 6 e 15 anos- que vivem em zonas de conflito não recebe uma educação.
No Sudão do Sul tem a maior proporção de crianças sem escolarizar, já que mais da metade (51%) das crianças em idade de educação primária e ensino médio não têm acesso à educação.
Níger se situa em segundo lugar, já que 47% das crianças não vão à escola, seguido do Sudão (41%) e Afeganistão (40%), segundo o estudo.
"As crianças que vivem em países afetados por conflitos perderam seus lares, seus parentes, seus amigos, sua segurança e sua sensação de normalidade", disse a chefe de Educação do Unicef, Jo Bourne, citada em comunicado.
"Agora, sem poder adquirir conhecimentos como ler e escrever, que são básicos, correm o risco de perder seu futuro e de não poder desfrutar da oportunidade de contribuir para suas economias e sociedades quando se transformarem em pessoas adultas", acrescentou.
Nos países afetados por conflitos, a coleta de dados sobre as crianças é extremamente difícil e por isso pode ser que estes números não reflitam de maneira adequada a amplitude e profundidade do problema, adverte o Unicef.
A Agência das Nações Unidas para a Infância teme que se não for dada prioridade à educação em situações de emergência, uma geração de crianças que vivem em conflito crescerá sem as habilidades necessárias para oferecer uma contribuição a seus países e a suas economias, "o que agravará a situação já desesperada de milhões de crianças e de suas famílias".
Apesar de tudo, a educação continua sendo um dos setores menos financiados nas chamadas humanitários.
Um exemplo é o de Uganda, onde o Unicef está proporcionando serviços aos refugiados do Sudão do Sul, mas onde o déficit de financiamento da educação alcança 89%.
"A escola prepara as crianças com os conhecimentos e as habilidades que necessitam para reconstruir suas comunidades uma vez que o conflito tenha terminado, e a curto prazo proporciona a estabilidade e a estrutura necessárias para fazer frente ao trauma que viveram. As escolas também podem proteger as crianças contra os traumas e os perigos físicos que os rodeiam", ressaltou o especialista.
"Quando as crianças não vão à escola, correm um maior risco de sofrer casos de abuso, exploração e recrutamento em grupos armados", acrescentou Bourne.
A análise destaca que quase uma em cada quatro das 109,2 milhões de crianças com idade para ensino fundamental e ensino médio -entre 6 e 15 anos- que vivem em zonas de conflito não recebe uma educação.
No Sudão do Sul tem a maior proporção de crianças sem escolarizar, já que mais da metade (51%) das crianças em idade de educação primária e ensino médio não têm acesso à educação.
Níger se situa em segundo lugar, já que 47% das crianças não vão à escola, seguido do Sudão (41%) e Afeganistão (40%), segundo o estudo.
"As crianças que vivem em países afetados por conflitos perderam seus lares, seus parentes, seus amigos, sua segurança e sua sensação de normalidade", disse a chefe de Educação do Unicef, Jo Bourne, citada em comunicado.
"Agora, sem poder adquirir conhecimentos como ler e escrever, que são básicos, correm o risco de perder seu futuro e de não poder desfrutar da oportunidade de contribuir para suas economias e sociedades quando se transformarem em pessoas adultas", acrescentou.
Nos países afetados por conflitos, a coleta de dados sobre as crianças é extremamente difícil e por isso pode ser que estes números não reflitam de maneira adequada a amplitude e profundidade do problema, adverte o Unicef.
A Agência das Nações Unidas para a Infância teme que se não for dada prioridade à educação em situações de emergência, uma geração de crianças que vivem em conflito crescerá sem as habilidades necessárias para oferecer uma contribuição a seus países e a suas economias, "o que agravará a situação já desesperada de milhões de crianças e de suas famílias".
Apesar de tudo, a educação continua sendo um dos setores menos financiados nas chamadas humanitários.
Um exemplo é o de Uganda, onde o Unicef está proporcionando serviços aos refugiados do Sudão do Sul, mas onde o déficit de financiamento da educação alcança 89%.
"A escola prepara as crianças com os conhecimentos e as habilidades que necessitam para reconstruir suas comunidades uma vez que o conflito tenha terminado, e a curto prazo proporciona a estabilidade e a estrutura necessárias para fazer frente ao trauma que viveram. As escolas também podem proteger as crianças contra os traumas e os perigos físicos que os rodeiam", ressaltou o especialista.
"Quando as crianças não vão à escola, correm um maior risco de sofrer casos de abuso, exploração e recrutamento em grupos armados", acrescentou Bourne.
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