Argentina anuncia que vai fazer proposta de acordo para fundos especulativos
Nova York, 13 jan (EFE).- O secretário de Finanças da Argentina, Luis Caputo, informou nesta quarta-feira que o governo de Mauricio Macri apresentará na semana do dia 25 de janeiro uma proposta aos fundos especulativos que acionaram o país na Justiça dos Estados Unidos.
Caputo revelou essa informação para a imprensa após um longo encontro de cinco horas de discussões em Nova York no escritório de Daniel Pollack, o mediador entre as partes designado pelo juiz Thomas Griesa, com os fundos também chamados de "holdout".
Caputo disse que saía "satisfeito" desta que foi a primeira reunião formal para tentar negociar uma solução e na qual também estiveram presentes representantes dos detentores dos títulos "me too", que também serão cobertos pela proposta argentina.
Os "me too" ("eu também", em inglês) são os credores que querem que a decisão judicial favorável conseguida pelos fundos NML e Aurelius, que determina o pagamento de US$ 1,3 bilhão acrescidos de juros, também seja estendida para eles.
Caputo não deu detalhes "por questões de confidencialidade" sobre a proposta na qual trabalham, nem sobre os limites estabelecidos pelas partes.
O secretário de Finanças também não quis precisar quais credores estiveram na negociação, mas assinalou que "os principais" estavam presentes.
Enquanto a conversa com o mediador se desenvolvia em Nova York, o ministro da Fazenda e de Finanças Públicas, Alfonso Prat-Gay, afirmou em Buenos Aires que não se deveria "esperar" que tudo estivesse resolvido após a reunião.
O ministro garantiu que o Executivo de Macri quer entender "qual é o estado da situação e qual é a postura" dos credores.
"Esperamos que tenham a responsabilidade de negociar de forma séria", assinalou Prt-Gay, dando a entender que, até agora, "a falta de acordo está custando muito caro para a Argentina".
Nesse sentido, o ministro lembrou que o total da dívida cobrada pelos fundos na Justiça americana era de US$ 2,9 bilhões, pertencente à moratória argentina de 2001, mas que, após as últimas decisões do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, o montante passou a ser de US$ 9,8 bilhões.
"Queremos resolver esse problema o mais rápido e o mais justo possível", concluiu o ministro, para quem o litígio é "um dos muitos impedimentos" que pesam sobre a economia argentina.
Precisamente, uma decisão de Griesa mantém congelados os pagamentos da Argentina aos credores que aceitaram as reestruturações de dívida, à espera que o país regularize sua situação com os fundos especulativos.
Essa situação levou o país a entrar em uma "moratória seletiva", que atualmente é a principal impedimento do país sul-americano para ter acesso aos mercados creditícios internacionais.
Caputo revelou essa informação para a imprensa após um longo encontro de cinco horas de discussões em Nova York no escritório de Daniel Pollack, o mediador entre as partes designado pelo juiz Thomas Griesa, com os fundos também chamados de "holdout".
Caputo disse que saía "satisfeito" desta que foi a primeira reunião formal para tentar negociar uma solução e na qual também estiveram presentes representantes dos detentores dos títulos "me too", que também serão cobertos pela proposta argentina.
Os "me too" ("eu também", em inglês) são os credores que querem que a decisão judicial favorável conseguida pelos fundos NML e Aurelius, que determina o pagamento de US$ 1,3 bilhão acrescidos de juros, também seja estendida para eles.
Caputo não deu detalhes "por questões de confidencialidade" sobre a proposta na qual trabalham, nem sobre os limites estabelecidos pelas partes.
O secretário de Finanças também não quis precisar quais credores estiveram na negociação, mas assinalou que "os principais" estavam presentes.
Enquanto a conversa com o mediador se desenvolvia em Nova York, o ministro da Fazenda e de Finanças Públicas, Alfonso Prat-Gay, afirmou em Buenos Aires que não se deveria "esperar" que tudo estivesse resolvido após a reunião.
O ministro garantiu que o Executivo de Macri quer entender "qual é o estado da situação e qual é a postura" dos credores.
"Esperamos que tenham a responsabilidade de negociar de forma séria", assinalou Prt-Gay, dando a entender que, até agora, "a falta de acordo está custando muito caro para a Argentina".
Nesse sentido, o ministro lembrou que o total da dívida cobrada pelos fundos na Justiça americana era de US$ 2,9 bilhões, pertencente à moratória argentina de 2001, mas que, após as últimas decisões do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, o montante passou a ser de US$ 9,8 bilhões.
"Queremos resolver esse problema o mais rápido e o mais justo possível", concluiu o ministro, para quem o litígio é "um dos muitos impedimentos" que pesam sobre a economia argentina.
Precisamente, uma decisão de Griesa mantém congelados os pagamentos da Argentina aos credores que aceitaram as reestruturações de dívida, à espera que o país regularize sua situação com os fundos especulativos.
Essa situação levou o país a entrar em uma "moratória seletiva", que atualmente é a principal impedimento do país sul-americano para ter acesso aos mercados creditícios internacionais.
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