Empresários cazaques defendem contenção da volatilidade do tenge
Astana, 14 jan (EFE).- Os empresários do Cazaquistão, cuja moeda caiu aos mínimos históricos, alertaram nesta quinta-feira que "é muito importante conter a alta volatilidade do tenge e não tocar no dinheiro do Fundo Nacional de Petróleo".
O presidente da câmara Nacional de Empresários do Cazaquistão, Timur Kulibayev, disse em reunião com a direção da câmara de Empresários de Almaty que "a situação com relação ao câmbio da moeda nacional é uma questão macroeconômica, a correção do balanço de pagamentos de nosso país reflete o preço do petróleo".
"Este processo não depende de nós, não podemos influenciar nisso. Não podemos gastar o dinheiro do Fundo Nacional de Petróleo para manter de forma artificial a taxa de câmbio fixa da moeda nacional," considerou o presidente da câmara de Empresários.
"Se a situação continuar igual, o país perderia suas reservas (do Fundo Nacional de Petróleo) em três anos. Ao mesmo tempo, entendemos que a volatilidade do tenge, tão alta como está agora, complica o planejamento de negócios", acrescentou.
A estabilização da taxa de câmbio do tenge será discutida ao mais alto nível com o Banco Nacional do Cazaquistão e outras entidades bancárias.
O tenge cazaque perdeu mais de 40% de seu valor frente ao dólar desde agosto, quando o país substituiu sua taxa da câmbio de 170 para 198 por dólar de câmbio flutuante.
Hoje, US$ 1 dólar vale 364,89 tenge.
Segundo o Banco Nacional do Cazaquistão em seu último relatório do ano, os ativos do Fundo Nacional de Petróleo (o fundo de estabilização da nação centro-asiática) regrediram no ano passado 13,29%, ou seja, US$ 9,73 bilhões, até alcançar os US$ 63,5 bilhões.
As reservas internacionais, que incluem as reservas brutas de divisas do banco central e os ativos do Fundo Nacional de Petróleo, caíram ao redor de US$ 11 bilhões em 2015, 10,6%, segundo o Banco Nacional. EFE
kk/ff
O presidente da câmara Nacional de Empresários do Cazaquistão, Timur Kulibayev, disse em reunião com a direção da câmara de Empresários de Almaty que "a situação com relação ao câmbio da moeda nacional é uma questão macroeconômica, a correção do balanço de pagamentos de nosso país reflete o preço do petróleo".
"Este processo não depende de nós, não podemos influenciar nisso. Não podemos gastar o dinheiro do Fundo Nacional de Petróleo para manter de forma artificial a taxa de câmbio fixa da moeda nacional," considerou o presidente da câmara de Empresários.
"Se a situação continuar igual, o país perderia suas reservas (do Fundo Nacional de Petróleo) em três anos. Ao mesmo tempo, entendemos que a volatilidade do tenge, tão alta como está agora, complica o planejamento de negócios", acrescentou.
A estabilização da taxa de câmbio do tenge será discutida ao mais alto nível com o Banco Nacional do Cazaquistão e outras entidades bancárias.
O tenge cazaque perdeu mais de 40% de seu valor frente ao dólar desde agosto, quando o país substituiu sua taxa da câmbio de 170 para 198 por dólar de câmbio flutuante.
Hoje, US$ 1 dólar vale 364,89 tenge.
Segundo o Banco Nacional do Cazaquistão em seu último relatório do ano, os ativos do Fundo Nacional de Petróleo (o fundo de estabilização da nação centro-asiática) regrediram no ano passado 13,29%, ou seja, US$ 9,73 bilhões, até alcançar os US$ 63,5 bilhões.
As reservas internacionais, que incluem as reservas brutas de divisas do banco central e os ativos do Fundo Nacional de Petróleo, caíram ao redor de US$ 11 bilhões em 2015, 10,6%, segundo o Banco Nacional. EFE
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