Maduro cria instância multilateral para crise e pede apoio do parlamento
Caracas, 19 jan (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, instalou nesta terça-feira o Conselho Nacional de Economia Produtiva, uma instância multilateral de autoridades e empresários para lidar com a crise econômica no país, e pediu apoio à Assembleia Nacional (parlamento) para "conduzir" essa grave situação.
"Dei prioridade a nove motores que articulem o esforço nacional. A Venezuela precisa mudar do modelo rentista para um modelo produtivo. Espero que o decreto (de emergência econômica) seja aprovado por unanimidade de todos os deputados da Assembleia Nacional, que me ajudem a 'navegar' nesta tempestade", disse Maduro em um grande evento em um teatro de Caracas.
A Venezuela decretou o estado de emergência econômica para atender à situação do país que, após um ano de indicadores obscuros, revelou na sexta-feira passada que a inflação dos primeiros nove meses de 2015 foi de 108,7% (acumulada) - a mais alta de sua história - e que o PIB sofreu contração de 4,5%.
O decreto confere ao Executivo a faculdade de, entre outras coisas, implementar medidas especiais para agilizar o trânsito de mercadorias nos portos e aeroportos, "podendo suspender temporariamente normas legais" para agilizar a entrada de mercadorias.
O chefe de Estado venezuelano dividiu o Conselho de Economia Produtiva em nove "motores produtivos", para atenuar a dependência da renda do petróleo, recurso responsável por mais de 90% das receitas do país.
"A estratégia dos motores não é uma moda, nem uma conjuntura, é a recomposição do sistema produtivo nacional partindo de suas forças e debilidades", afirmou o presidente.
Os motores produtivos serão divididos em hidrocarbonetos, petroquímica, agroalimentar, mineração, telecomunicações, construção, indústria, indústria militar e turismo.
O conselho será integrado por 45 pessoas, entre elas empresários, membros do governo, governadores regionais e prefeitos e será dirigido pelo vice-presidente executivo, Aristóbulo Istúriz, e pelo ministro de Economia Produtiva, Luis Salas.
Maduro voltou a insistir no diálogo para enfrentar a crise, um "diálogo criador, de ação, construtivo, que propicie um encontro e a instalação de uma nova dinâmica de interação e de trabalho" no país.
A Venezuela sofre com graves problemas de escassez e desabastecimento, um problema que Maduro denunciou como parte de uma "guerra econômica" contra seu governo por parte do setor privado e da oposição, com a intenção de derrubá-lo.
O decreto de emergência econômica apresentado pelo Executivo ficará vigente por 60 dias e pode ser prorrogado por mais dois meses pelo parlamento, que dispõe de oito dias para apreciá-lo.
"Dei prioridade a nove motores que articulem o esforço nacional. A Venezuela precisa mudar do modelo rentista para um modelo produtivo. Espero que o decreto (de emergência econômica) seja aprovado por unanimidade de todos os deputados da Assembleia Nacional, que me ajudem a 'navegar' nesta tempestade", disse Maduro em um grande evento em um teatro de Caracas.
A Venezuela decretou o estado de emergência econômica para atender à situação do país que, após um ano de indicadores obscuros, revelou na sexta-feira passada que a inflação dos primeiros nove meses de 2015 foi de 108,7% (acumulada) - a mais alta de sua história - e que o PIB sofreu contração de 4,5%.
O decreto confere ao Executivo a faculdade de, entre outras coisas, implementar medidas especiais para agilizar o trânsito de mercadorias nos portos e aeroportos, "podendo suspender temporariamente normas legais" para agilizar a entrada de mercadorias.
O chefe de Estado venezuelano dividiu o Conselho de Economia Produtiva em nove "motores produtivos", para atenuar a dependência da renda do petróleo, recurso responsável por mais de 90% das receitas do país.
"A estratégia dos motores não é uma moda, nem uma conjuntura, é a recomposição do sistema produtivo nacional partindo de suas forças e debilidades", afirmou o presidente.
Os motores produtivos serão divididos em hidrocarbonetos, petroquímica, agroalimentar, mineração, telecomunicações, construção, indústria, indústria militar e turismo.
O conselho será integrado por 45 pessoas, entre elas empresários, membros do governo, governadores regionais e prefeitos e será dirigido pelo vice-presidente executivo, Aristóbulo Istúriz, e pelo ministro de Economia Produtiva, Luis Salas.
Maduro voltou a insistir no diálogo para enfrentar a crise, um "diálogo criador, de ação, construtivo, que propicie um encontro e a instalação de uma nova dinâmica de interação e de trabalho" no país.
A Venezuela sofre com graves problemas de escassez e desabastecimento, um problema que Maduro denunciou como parte de uma "guerra econômica" contra seu governo por parte do setor privado e da oposição, com a intenção de derrubá-lo.
O decreto de emergência econômica apresentado pelo Executivo ficará vigente por 60 dias e pode ser prorrogado por mais dois meses pelo parlamento, que dispõe de oito dias para apreciá-lo.
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