Macri e Biden conversam sobre "nova etapa" nas relações entre Argentina e EUA
Buenos Aires, 21 jan (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, se reuniu nesta quinta-feira, em Davos, com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, onde ambos concordaram em abrir uma nova etapa na relação bilateral entre os dois países.
No encontro, que ocorreu em paralelo ao Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes empresariais e chefes de Estado e de governo para discutir questões de agenda global, Biden expressou a "predisposição dos EUA para colaborar em todos os campos, especialmente inovação, tecnologia, defesa e segurança", disse a presidência da Argentina em comunicado.
Os dois concordaram sobre "a necessidade de criar uma atmosfera de bom diálogo em toda região" e também conversaram sobre "a importância de preservar os valores da paz e de contribuir o desenvolvimento sustentável no hemisfério", explicou o texto.
Biden ofereceu a ajuda americana para que a Argentina avance na luta contra o narcotráfico, um problema crescente no país nos últimos anos. E afirmou, a partir dessa nova etapa iniciada com a chegada de Macri ao poder, em dezembro, que espera que os argentinos "encontrem seu caminho rumo ao desenvolvimento".
Sob a gestão de Cristina Kirchner (2007-2015), as relações entre EUA e Argentina se debilitaram, em parte por causa do litígio nos tribunais de Nova York entre os fundos de investimento especulativos e o governo argentino pela dívida soberana.
Os EUA são um dos maiores parceiros comerciais da Argentina e, durante os momentos ruins da relação, Washington insistiu que estava buscando assuntos de interesse comum nos quais colaborar, entre eles a educação, a cooperação energética e a não proliferação nuclear.
Esta é a primeira participação oficial da Argentina em Davos em 12 anos - tanto Néstor Kirchner como Cristina se negava a ir ao fórum anual. Por isso, Macri cumpriu uma intensa agenda de reuniões e também se encontrou com a rainha Máxima da Holanda, nascida na argentina, e com o primeiro-ministro do país, Mark Rutte.
Os líderes se comprometeram a recuperar a relação bilateral, com novos mecanismos de cooperação e troca. A rainha e o primeiro-ministro da Holanda revelaram a intenção de enviar à Argentina uma missão técnica especial para prestar assessoria em questões relacionadas com o manejo da água, a prevenção de inundações e construção de infraestrutura portuária.
Macri convidou a rainha a fazer uma visita oficial ao seu país natal como representante especial do Grupo de Amigos da Inclusão Financeira da ONU, da qual Máxima é líder.
Além disso, uma comitiva de empresários e sindicalistas argentinos visitará em breve o porto de Roterdã, o maior da Europa. Também foi discutida a possibilidade de os governos trabalharem em conjunto para ampliar os voos entre os dois países.
Mais cedo, Macri também teve uma importante reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Eles se comprometeram a iniciar "um novo capítulo" nas relações bilaterais, marcadas pela disputa pela soberania das Ilhas Malvinas.
Além disso, Macri se encontrou com o primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, com quem analisou a possibilidade de ambos os governos desenvolverem projetos de cooperação de inovação tecnológica.
No encontro, que ocorreu em paralelo ao Fórum Econômico Mundial, que reúne líderes empresariais e chefes de Estado e de governo para discutir questões de agenda global, Biden expressou a "predisposição dos EUA para colaborar em todos os campos, especialmente inovação, tecnologia, defesa e segurança", disse a presidência da Argentina em comunicado.
Os dois concordaram sobre "a necessidade de criar uma atmosfera de bom diálogo em toda região" e também conversaram sobre "a importância de preservar os valores da paz e de contribuir o desenvolvimento sustentável no hemisfério", explicou o texto.
Biden ofereceu a ajuda americana para que a Argentina avance na luta contra o narcotráfico, um problema crescente no país nos últimos anos. E afirmou, a partir dessa nova etapa iniciada com a chegada de Macri ao poder, em dezembro, que espera que os argentinos "encontrem seu caminho rumo ao desenvolvimento".
Sob a gestão de Cristina Kirchner (2007-2015), as relações entre EUA e Argentina se debilitaram, em parte por causa do litígio nos tribunais de Nova York entre os fundos de investimento especulativos e o governo argentino pela dívida soberana.
Os EUA são um dos maiores parceiros comerciais da Argentina e, durante os momentos ruins da relação, Washington insistiu que estava buscando assuntos de interesse comum nos quais colaborar, entre eles a educação, a cooperação energética e a não proliferação nuclear.
Esta é a primeira participação oficial da Argentina em Davos em 12 anos - tanto Néstor Kirchner como Cristina se negava a ir ao fórum anual. Por isso, Macri cumpriu uma intensa agenda de reuniões e também se encontrou com a rainha Máxima da Holanda, nascida na argentina, e com o primeiro-ministro do país, Mark Rutte.
Os líderes se comprometeram a recuperar a relação bilateral, com novos mecanismos de cooperação e troca. A rainha e o primeiro-ministro da Holanda revelaram a intenção de enviar à Argentina uma missão técnica especial para prestar assessoria em questões relacionadas com o manejo da água, a prevenção de inundações e construção de infraestrutura portuária.
Macri convidou a rainha a fazer uma visita oficial ao seu país natal como representante especial do Grupo de Amigos da Inclusão Financeira da ONU, da qual Máxima é líder.
Além disso, uma comitiva de empresários e sindicalistas argentinos visitará em breve o porto de Roterdã, o maior da Europa. Também foi discutida a possibilidade de os governos trabalharem em conjunto para ampliar os voos entre os dois países.
Mais cedo, Macri também teve uma importante reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Eles se comprometeram a iniciar "um novo capítulo" nas relações bilaterais, marcadas pela disputa pela soberania das Ilhas Malvinas.
Além disso, Macri se encontrou com o primeiro-ministro da Irlanda, Enda Kenny, com quem analisou a possibilidade de ambos os governos desenvolverem projetos de cooperação de inovação tecnológica.
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