Taxistas e controladores aéreos lideram dia de greves na França
Paris, 26 jan (EFE).- A França viveu nesta terça-feira uma intensa rodada de greves de diferentes profissionais: os taxistas protestaram contra a concorrência dos veículos com motorista, e os controladores aéreos, os professores e os funcionários mostraram suas reivindicações salariais.
O protesto dos taxistas franceses contra os chamados veículos com motorista (VTC), como Uber, se concentrou em pontos de acesso chave em várias cidades, que colapsaram o tráfego e onde se viveram momentos de tensão.
Nos arredores de Paris, os manifestantes bloquearam a passagem nos aeroportos de Roissy-Charles de Gaulle e Orly, onde uma pessoa ficou ferida e outra foi detida, na tentativa de um motorista de romper a barreira formada pelos piquetes.
Os taxistas ocuparam a avenida em frente ao Ministério da Economia e obstaculizaram a circulação na via periférica que rodeia Paris, em Porte de la Chapelle e Porte Maillot.
O clima era tenso neste último local, onde dezenas de taxistas amontoaram pneus e acenderam fogueiras, e a Polícia deteve 19 pessoas.
Uma violência que o primeiro-ministro francês, Manuel Valls condenou como "negativa para a profissão e a imagem do país".
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, afirmou que proporá aos prefeitos de cidades como Nova York, Madri e Barcelona "trabalhar o problema da 'uberização' para fixar certas regras de proteção aos trabalhadores do setor".
Também aconteceram protestos em outras cidades da França, como Toulouse (sul), onde os grevistas obstruíram o acesso à estação de trem e ao aeroporto, e em Marselha (sudeste), onde organizaram retenções na entrada da cidade.
Valls, em reunião com associações de taxistas, se comprometeu a "amplificar os controles" a veículos com motorista particular, a designar um mediador para dirigir a negociação e a considerar as "situações individuais".
Os controladores aéreos foram outro dos setores em greve hoje, com reivindicações salariais e denúncias da supressão de mil postos de trabalho na última meia década, 5% do total.
As interrupções obrigaram as companhias aéreas a suspender 20% de seus voos e geraram atrasos de entre meia e uma hora, informou a Direção General da Aviação Civil.
Os trabalhadores franceses também saíram às ruas após a convocação dos grandes sindicatos (CGT, FO e Solidários) para reivindicar um aumento de sua remuneração, a poucas semanas da abertura de negociações com o governo, que aceita unicamente uma alta "simbólica".
Entre os funcionários públicos, os professores acrescentaram à questão salarial a rejeição da reforma educacional prevista para o próximo ano.
Os sindicatos estimaram que um terço do coletivo tinha se somado às mobilizações, enquanto o ministério da Educação afirmou que a adesão foi de 13%.
Os profissionais do ensino temem que o novo modelo, que concede maior importância aos trabalhos em grupo, aumente sua carga de trabalho.
O protesto dos taxistas franceses contra os chamados veículos com motorista (VTC), como Uber, se concentrou em pontos de acesso chave em várias cidades, que colapsaram o tráfego e onde se viveram momentos de tensão.
Nos arredores de Paris, os manifestantes bloquearam a passagem nos aeroportos de Roissy-Charles de Gaulle e Orly, onde uma pessoa ficou ferida e outra foi detida, na tentativa de um motorista de romper a barreira formada pelos piquetes.
Os taxistas ocuparam a avenida em frente ao Ministério da Economia e obstaculizaram a circulação na via periférica que rodeia Paris, em Porte de la Chapelle e Porte Maillot.
O clima era tenso neste último local, onde dezenas de taxistas amontoaram pneus e acenderam fogueiras, e a Polícia deteve 19 pessoas.
Uma violência que o primeiro-ministro francês, Manuel Valls condenou como "negativa para a profissão e a imagem do país".
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, afirmou que proporá aos prefeitos de cidades como Nova York, Madri e Barcelona "trabalhar o problema da 'uberização' para fixar certas regras de proteção aos trabalhadores do setor".
Também aconteceram protestos em outras cidades da França, como Toulouse (sul), onde os grevistas obstruíram o acesso à estação de trem e ao aeroporto, e em Marselha (sudeste), onde organizaram retenções na entrada da cidade.
Valls, em reunião com associações de taxistas, se comprometeu a "amplificar os controles" a veículos com motorista particular, a designar um mediador para dirigir a negociação e a considerar as "situações individuais".
Os controladores aéreos foram outro dos setores em greve hoje, com reivindicações salariais e denúncias da supressão de mil postos de trabalho na última meia década, 5% do total.
As interrupções obrigaram as companhias aéreas a suspender 20% de seus voos e geraram atrasos de entre meia e uma hora, informou a Direção General da Aviação Civil.
Os trabalhadores franceses também saíram às ruas após a convocação dos grandes sindicatos (CGT, FO e Solidários) para reivindicar um aumento de sua remuneração, a poucas semanas da abertura de negociações com o governo, que aceita unicamente uma alta "simbólica".
Entre os funcionários públicos, os professores acrescentaram à questão salarial a rejeição da reforma educacional prevista para o próximo ano.
Os sindicatos estimaram que um terço do coletivo tinha se somado às mobilizações, enquanto o ministério da Educação afirmou que a adesão foi de 13%.
Os profissionais do ensino temem que o novo modelo, que concede maior importância aos trabalhos em grupo, aumente sua carga de trabalho.
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